PF desarticula esquema de exploração e comércio ilegal de ouro em MT
Cuiabá/MT - A Polícia Federal deflagrou hoje (28/10) a Operação Mãe do Ouro,
realizada para desarticular organização criminosa responsável pela
exploração e comércio ilegal de ouro no norte de Mato Grosso, com
atuação na Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA/MT e na
Companhia Mato-Grossense de Mineração – METAMAT.
Estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, 11 de prisão preventiva e 1 de condução coercitiva, expedidos pela Justiça Federal de Sinop (MT), em desfavor de alguns dos principais garimpeiros do norte do estado, dos proprietários dos postos de compra de ouro responsáveis pelo “esquentamento” do mineral e de servidores públicos estaduais.
Durante as investigações, a PF identificou que ocorria a extração ilegal de ouro em vários pontos do norte do estado, abrangendo extensas áreas e mediante a utilização de maquinário pesado, causando grave degradação ao meio ambiente. Além disso, foi constatada a aquisição de ouro por postos de compra (PCOs) instalados nas cidades de Nova Bandeirantes (MT), Alta Floresta (MT), Apiacás (MT) e Peixoto de Azevedo (MT).
Os postos mencionados forneciam a documentação necessária para conferir aparência de legalidade à origem do ouro, permitindo, na sequência, a inserção do mineral já esquentado no Sistema Financeiro Nacional.
Além disso, apurou-se também a corrupção de servidores da SEMA e da METAMAT no esquema criminoso, mediante o recebimento de vantagens indevidas para a liberação de licenças ambientais e para o esquentamento do ouro.
Os presos responderão por crimes ambientais, usurpação de bens da União, lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção ativa e passiva.
* O nome da operação faz referência à lenda da Mãe do Ouro, que no folclore brasileiro significa uma bola de fogo, que às vezes se transforma em uma mulher e indica os locais onde se encontram jazidas de ouro que não devem ser exploradas.
Estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, 11 de prisão preventiva e 1 de condução coercitiva, expedidos pela Justiça Federal de Sinop (MT), em desfavor de alguns dos principais garimpeiros do norte do estado, dos proprietários dos postos de compra de ouro responsáveis pelo “esquentamento” do mineral e de servidores públicos estaduais.
Durante as investigações, a PF identificou que ocorria a extração ilegal de ouro em vários pontos do norte do estado, abrangendo extensas áreas e mediante a utilização de maquinário pesado, causando grave degradação ao meio ambiente. Além disso, foi constatada a aquisição de ouro por postos de compra (PCOs) instalados nas cidades de Nova Bandeirantes (MT), Alta Floresta (MT), Apiacás (MT) e Peixoto de Azevedo (MT).
Os postos mencionados forneciam a documentação necessária para conferir aparência de legalidade à origem do ouro, permitindo, na sequência, a inserção do mineral já esquentado no Sistema Financeiro Nacional.
Além disso, apurou-se também a corrupção de servidores da SEMA e da METAMAT no esquema criminoso, mediante o recebimento de vantagens indevidas para a liberação de licenças ambientais e para o esquentamento do ouro.
Os presos responderão por crimes ambientais, usurpação de bens da União, lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção ativa e passiva.
* O nome da operação faz referência à lenda da Mãe do Ouro, que no folclore brasileiro significa uma bola de fogo, que às vezes se transforma em uma mulher e indica os locais onde se encontram jazidas de ouro que não devem ser exploradas.
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