Bancos devem repassar aumento de custos aos clientes, diz Febraban Da Redação
O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban),
Murilo Portugal Filho, disse que é difícil a não transferência do
aumento dos custos do setor bancário para as tarifas, a partir da
entrada em vigor da Medida Provisória 675/2015,
que eleva de 15% para 20% a alíquota da Contribuição Social sobre Lucro
Líquido (CSLL) devida por instituições financeiras. Ele participa de
audiência pública da comissão mista que analisa a MP.
O executivo explicou que, apesar da alta taxa de juros alavancar a lucratividade do setor, os bancos arcam com custos operacionais “à altura”, que elevam o "spread bancário" – a diferença entre o custo de captação das instituições financeiras, ou seja, quanto pagam pelos recursos, e os valores cobrados dos seus clientes. O aumento de tributos, segundo disse, pode aumentar o custo dos empréstimos e, portanto, restringir o acesso da população a esse produto.
O deputado Afonso Florence (PT-BA) afirmou que o aumento da arrecadação do governo federal com a MP, estimado em R$ 4 bilhões, ocorre em um momento crucial para as contas públicas. Ele fez ressalvas à ideia de redistribuir o ganho em receita entre municípios e estados, como sugeriu a Frente Nacional de Prefeitos (FNP).
— A federação precisa equalizar a distribuição de receitas, mas não é simplesmente fazer transferência de recursos. Não é a competição entre entes federados que vai resolver os problemas — sustentou.
Já o senador José Pimentel (PT-CE) disse que a receita tributária do país diminui em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) desde 2010, fato que situa a atual carga tributária (da ordem de 34%) no mesmo patamar de 2002.
Da Agência Câmara
Agência Senado
O executivo explicou que, apesar da alta taxa de juros alavancar a lucratividade do setor, os bancos arcam com custos operacionais “à altura”, que elevam o "spread bancário" – a diferença entre o custo de captação das instituições financeiras, ou seja, quanto pagam pelos recursos, e os valores cobrados dos seus clientes. O aumento de tributos, segundo disse, pode aumentar o custo dos empréstimos e, portanto, restringir o acesso da população a esse produto.
O deputado Afonso Florence (PT-BA) afirmou que o aumento da arrecadação do governo federal com a MP, estimado em R$ 4 bilhões, ocorre em um momento crucial para as contas públicas. Ele fez ressalvas à ideia de redistribuir o ganho em receita entre municípios e estados, como sugeriu a Frente Nacional de Prefeitos (FNP).
— A federação precisa equalizar a distribuição de receitas, mas não é simplesmente fazer transferência de recursos. Não é a competição entre entes federados que vai resolver os problemas — sustentou.
Já o senador José Pimentel (PT-CE) disse que a receita tributária do país diminui em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) desde 2010, fato que situa a atual carga tributária (da ordem de 34%) no mesmo patamar de 2002.
Da Agência Câmara
Agência Senado
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