Anfavea divulga resultados da indústria no semestre
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores, Anfavea, apresentou os resultados de junho e do primeiro
semestre da indústria. No segmento de máquinas autopropulsadas as vendas
chegaram a 4,4 mil unidades no sexto mês do ano, o que significa
aumento de 6,9% sobre as 4,1 mil de maio e redução de 24,8% se comparado
com igual período de 2014, com 5,9 mil unidades. No acumulado deste
ano, que soma 24,7 mil unidades, a baixa é de 25,1% contra as 33 mil
unidades vendidas no ano passado.
Ainda
no período acumulado do ano, a produção recuou 24,4%, ao comparar as
30,5 mil unidades de 2015 ante as 40,4 mil do ano anterior. Somente em
junho deste ano 3,7 mil máquinas foram fabricadas, o que significa
diminuição de 36,4% frente as 5,8 mil de maio e de 36,6% com relação as
5,8 mil de junho de 2014.
As
exportações em junho, com 1,1 mil unidades, avançaram 16,9% quando
comparado com o mês anterior, que registrou 942 unidades, mas caiu 9%
com relação as 1,2 mil de junho do ano passado. No acumulado a retração
foi de 18,4%: foram 5,4 mil máquinas em 2015 e 6,6 mil no ano passado.
Caminhões e ônibus
As
vendas de caminhões encerraram junho com aumento de 2,7% ao se comparar
as 6,2 mil unidades no mês com as 6 mil licenciadas em maio. No
comparativo contra junho de 2014, a retração foi de 41,6%, com 10,6 mil
unidades naquele período. Nos seis primeiros meses do ano a queda foi de
42,3%, quando comparados os 37,3 mil produtos licenciados este ano com
os 64,6 mil no ano passado.
No
comparativo entre a produção dos primeiros semestres de 2015 e 2014, os
números indicaram baixa de 45,2%: foram 41,6 mil unidades fabricadas
neste ano e 76 mil em 2014. A produção de junho encerrou com 5,3 mil
unidades, contração de 35,5% com relação as 8,2 mil no mesmo mês do ano
passado e de 14,3% contra as 6,2 mil de maio.
Nas
exportações o resultado ficou acima em 9,3%, na comparação das 10,2 mil
unidades no acumulado deste ano contra as 9,3 mil de 2014. Os números
da análise mês a mês mostram que junho, que registrou 2 mil caminhões
exportados, foi 8,1% menor do que maio – 2,1 mil – e 26,1% maior do que
as 1,6 mil do mesmo mês de 2014.
As
vendas no segmento de ônibus em junho ficaram estáveis em relação a
maio, ambos com 1,4 mil unidades. No comparativo contra junho do ano
passado, com 2 mil unidades, foi registrada baixa de 26,3%. No acumulado
a contração chega a 27,7%, com 9,7 mil este ano e 13,4 mil no ano
passado.
Os produtores de
chassis fabricaram 1,8 mil unidades em junho, o que representa
diminuição em 22,4% frente as 2,3 mil de maio e de 29,2% contra as 2,5
mil de junho do ano passado. No semestre a queda foi de 27,8%: 13,9 mil
unidades este ano e 19,2 mil em 2014.
As exportações acumuladas do segmento apontam expansão de 1,5% – foram 3,3 mil este ano e 3,2 mil no ano passado.
Autoveículos
O
levantamento aponta produção de 184 mil autoveículos no sexto mês do
ano, que comparada com as 210,4 mil unidades fabricadas em maio
significa queda de 12,5%. Na análise com junho do ano passado, quando
215,9 mil unidades foram produzidas, a retração foi de 14,8%. Com estes
resultados, a indústria encerrou o primeiro semestre com recuo de 18,5%
frente ao mesmo período de 2014: foram 1,27 milhão de autoveículos
produzidos este ano contra 1,56 milhão no ano anterior.
Os
dados do acumulado do licenciamento mostram também retração de 20,7% na
comparação dos 1,31 milhão de veículos deste ano com os 1,66 milhão do
ano passado. Em junho de 2015, o licenciamento registrou 212,5 mil
unidades, decréscimo de 19,4% se comparado com as 263,6 mil de 2014, mas
estável na análise com maio deste ano, quando 212,7 mil unidades foram
vendidas.
Já as
exportações apresentaram resultado positivo no comparativo mensal. Em
junho 48,1 mil veículos deixaram o País, o que representa alta de 17,9%
frente as 40,8 mil unidades de maio e de 96,8% se confrontado com junho
de 2014 com 24,4 mil unidades. No semestre o crescimento foi de 16,6%,
com 197,3 mil unidades exportadas este ano e 169,3 mil no ano passado.
Para Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da Anfavea, os dados resultam de uma série de fatores:
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