Cineclube UFGD faz Mostra do Cinema Francês nesta quinta, sexta e sábado
Encerrando a programação de maio, o projeto de extensão Cineclube UFGD termina a Mostra do Cinema Francês com três dias consecutivos de filmes. Quinta-feira (26), às 20h, será exibido o documentário “Globalização, violência ou diálogo?”, na sexta-feira (27), também às 20h, “O Combate dos Juizes” e no sábado, às 17h, “ O Pesadelo de Darwin”. Todos com entrada franca no cine-auditório da Unidade I da UFGD, localizada na Rua João Rosa Góes, 1.761, Vila Progresso.
A temática da Mostra é “Globalização, Globalizações” e os debatedores serão os professores João Urt e Joseph Luciani para o “Globalização, violência ou diálogo?” e Henrique Sartori para “O Combate dos Juizes”.
O Cineclube UFGD conseguiu trazer os documentários para Dourados por meio de subsídio do projeto aprovado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFGD e parceria com a Embaixada da França no Brasil, Cinemateca da Embaixada da França e Institut Français, que oferecem um catálogo com mais de 600 filmes para empréstimo às instituições culturais brasileiras.
A Mostra do Cinema Francês é a primeira do Cineclube UFGD em 2011 com filmes internacionais. Já foram exibidos os filmes: O Banqueiro dos Humildes, Nossos Amigos do Banco e Uma empresa Decente.
Neste ano ainda serão realizadas mostras de cinema canadense (junho), chinês (setembro) e alemão (outubro), além das mostras de cinema nacional nos demais meses.
Sinopses
“Globalização, violência ou diálogo?” (Mondialisation, violence ou dialogue?, França, 2002) De Patrice Barrat. Duração 52’. Meio Ambiente.
Após os violentos eventos de Seattle e Gênova, por ocasião das cúpulas do G8, vêm o 11 de setembro e suas repercussões mundiais. A ideologia do Bem contra o Mal, a de uma guerra entre diferentes culturas e o confronto entre religiões também se enquadram no âmbito da globalização. Uma reflexão sobre o início do nosso século se revela indispensável, pois embora, por enquanto, as oposições entre partidários e contestadores da globalização sejam apenas verbais, não deixa de ser verdade que as visões antagonistas entre “a sociedade civil” e “os poderes instituídos” são tão generalizadas que o nosso mundo pode vir a cair na armadilha de forças que o paralisarão.
O Combate dos Juizes (Le Combat des Juges, França, 2000) De Yves Billy. Duração 52’. Política.
A criação dos Tribunais Penais Internacionais para a Iugoslávia e para Ruanda, com a finalidade de julgarem os crimes de guerra contra a humanidade e os genocídios, tornaram-se etapas necessárias na constituição de uma Corte Penal Internacional. A tenacidade de determinados homens e mulheres terminou por convencer numerosos Estados da eficácia e do potencial desses procedimentos excepcionais. O direito internacional ganha, assim, em legitimidade, e abre caminho para outros recursos que no futuro serão possíveis, para que sejam respeitados os direitos humanos, econômicos e sociais de todos.
O Pesadelo de Darwin (Darwin's Nightmare, França/Áustria/Bélgica, 2004) De Hubert Sauper. Duração 107’. Classificação etária Livre. África.
Poderia começar como uma lenda oriunda da África. Nos anos 60, na Tanzânia, um peixe chamado perca do Nilo, um predador voraz que dizima todas as outras espécies, foi introduzido no Lago Victoria. Desta catástrofe ecológica nasceu uma indústria frutuosa, pois a carne branca do enorme peixe é exportada com sucesso para todo o hemisfério norte. Mas, acima do lago, imensos aviões cargueiros da ex-URSS compõem um balé constante, abrindo caminho para um outro comércio, ao que parece, o das armas. Pescadores, políticos, pilotos russos, prostitutas e industriais tornam-se cúmplices ou vítimas de um drama que ultrapassa a imaginação. As margens do maior lago tropical do mundo são hoje o palco em que se desenrola o pior pesadelo da globalização.
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