Ginecologista brasileira apresenta casos de sucesso com uso da cirurgia robótica no tratamento de endometriose intestinal em congresso mundial nos EUA
Casos apresentados são os primeiros episódios descritos na literatura mundial na área de cirurgia robótica.
A médica brasileira Dra. Rosa Maria Neme (CRM SP-87844), graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com residência médica e doutorado em Medicina na área de Ginecologia pela Universidade de São Paulo e Diretora do Centro de Endometriose São Paulo, apresentou sua experiência e o sucesso nos tratamentos de endometriose intestinal com a cirurgia robótica durante a palestra ‘Robotic Assisted retosigmoidectomy for treatment of deep endometriosis: Preliminary report and analysis of 7 cases in Private practice’, no WRGC III – World Robotic Gynecology Congress (*), realizado no início de maio, nos Estados Unidos.
“Os sete casos descritos foram os primeiros realizados no período de um ano em parceria com o Dr. Vladimir Schraibman, gastrocirurgião, porque este tipo de procedimento exige uma atuação multidisciplinar, pois envolve duas especialidades bem distintas”, esclarece Dra. Rosa.
Na opinião do Dr. Vladimir Schraibman (CRM-SP 97304), especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Videolaparoscópica (Sobracil) e médico colaborador do Setor de Fígado, Pâncreas e Vias Biliares do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo, a cirurgia robótica proporciona resultados mais precisos, menos sangramento, menos dor pós-operatória para o paciente, alta mais precoce e resultados excelentes.
“Apesar de não ter cura definitiva, a endometriose possui tratamento, que dependerá do grau da doença. Nos casos mais severos, quando a endometriose já atingiu vários órgãos, o mais indicado é o procedimento cirúrgico. Hoje, a evolução deste tipo de cirurgia permite o uso da técnica robótica, que possibilita maior precisão para o médico”, diz Dra. Rosa Maria Neme.
Atualmente, mulheres que sofrem de endometriose intestinal nos EUA e Europa são tratadas com cirurgia convencional, que pode deixar foco da doença, e métodos hormonais para esta paciente parar de menstruar.
Primeiros na literatura mundial- De acordo com os especialistas, os casos brasileiros apresentados durante o World Robotic Gynecology Congress 2011 são os primeiros episódios descritos na literatura mundial na área de cirurgia robótica para tratamento da endometriose. “Fora do Brasil a endometriose intestinal é basicamente abordada pelo cirurgião geral e não pelo ginecologista. Além disso, os profissionais estrangeiros acreditam que nem sempre a endometriose do intestino tenha que ser tratada desta forma”, informa a ginecologista.
“Os trabalhos apresentados durante o evento foram elogiados por toda a classe médica presente na palestra. Agora estamos enviando este material para publicação em revista internacional Fertility & Sterility”, comemora Dr. Vladimir Schraibman.
Casos apresentados- Nos relatos clínicos sobre os casos, Dra. Rosa Neme explica que antes da cirurgia todas as pacientes apresentavam cólicas menstruais intensas, dores na relação sexual, dor para evacuar e três delas tinham infertilidade há mais de três anos. Após o tratamento com a cirurgia robótica, das quatro pacientes que tinham infertilidade associada à dor, duas engravidaram espontaneamente e as dores sumiram. “Este conjunto de fatores mostra que a qualidade de vida melhorou absurdamente, para as mulheres que foram submetidas a este tipo de procedimento”.
A especialista enfatiza ainda que a demora na realização da cirurgia no tratamento da endometriose intestinal pode levar a complicações clínicas. “Em situações mais complicadas pode ocorrer da doença se aprofundar na parede intestinal com no risco de perfurar o intestino ou ainda de ocluí-lo”, finaliza. [www.wrgcus.com.
Perfil- Dra. Rosa Maria Neme (CRM SP-87844) - A Dra. Rosa Maria Neme é graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (1996) e doutorado em Medicina na área de Ginecologia pela Universidade de São Paulo (2004). Realizou residência-médica também na Universidade de São Paulo (2000). Além de dirigir o Centro de Endometriose São Paulo, ela integra a equipe médica do Hospital Israelita Albert Einstein.
O Centro de Endometriose São Paulo conta com serviços voltados à assistência global da saúde da mulher e valorização da beleza feminina. A iniciativa deste projeto pioneiro é da Dra. Rosa Maria Neme, que possui diversos trabalhos publicados sobre a endometriose e larga experiência no tratamento desta doença. Ela lidera uma equipe clínica formada por médicos e profissionais nas áreas de ginecologia, radiologia, cirurgia do aparelho digestivo, urologia, clínica geral, anestesia especializada no tratamento de dor, dermatologia, fisioterapia, nutrição e psicologia.
Perfil: Dr. Vladimir Schraibman (CRM-SP 97304) - Graduado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo, com mestrado e doutorado em Ciências Médicas pelo Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, Dr. Vladimir Schraibman é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Videolaparoscópica (Sobracil), é médico colaborador do Setor de Fígado, Pâncreas e Vias Biliares do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo, membro do corpo clínico do Hospital Albert Einstein e orientador de Cirurgias Robóticas da área de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein (Proctor Intuitive Robotic System). Tem diversos artigos publicados em revistas e jornais científicos do Brasil e do exterior, além de intensa participação em congressos nacionais e internacionais.
Casos apresentados são os primeiros episódios descritos na literatura mundial na área de cirurgia robótica.
A médica brasileira Dra. Rosa Maria Neme (CRM SP-87844), graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com residência médica e doutorado em Medicina na área de Ginecologia pela Universidade de São Paulo e Diretora do Centro de Endometriose São Paulo, apresentou sua experiência e o sucesso nos tratamentos de endometriose intestinal com a cirurgia robótica durante a palestra ‘Robotic Assisted retosigmoidectomy for treatment of deep endometriosis: Preliminary report and analysis of 7 cases in Private practice’, no WRGC III – World Robotic Gynecology Congress (*), realizado no início de maio, nos Estados Unidos.
“Os sete casos descritos foram os primeiros realizados no período de um ano em parceria com o Dr. Vladimir Schraibman, gastrocirurgião, porque este tipo de procedimento exige uma atuação multidisciplinar, pois envolve duas especialidades bem distintas”, esclarece Dra. Rosa.
Na opinião do Dr. Vladimir Schraibman (CRM-SP 97304), especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Videolaparoscópica (Sobracil) e médico colaborador do Setor de Fígado, Pâncreas e Vias Biliares do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo, a cirurgia robótica proporciona resultados mais precisos, menos sangramento, menos dor pós-operatória para o paciente, alta mais precoce e resultados excelentes.
“Apesar de não ter cura definitiva, a endometriose possui tratamento, que dependerá do grau da doença. Nos casos mais severos, quando a endometriose já atingiu vários órgãos, o mais indicado é o procedimento cirúrgico. Hoje, a evolução deste tipo de cirurgia permite o uso da técnica robótica, que possibilita maior precisão para o médico”, diz Dra. Rosa Maria Neme.
Atualmente, mulheres que sofrem de endometriose intestinal nos EUA e Europa são tratadas com cirurgia convencional, que pode deixar foco da doença, e métodos hormonais para esta paciente parar de menstruar.
Primeiros na literatura mundial- De acordo com os especialistas, os casos brasileiros apresentados durante o World Robotic Gynecology Congress 2011 são os primeiros episódios descritos na literatura mundial na área de cirurgia robótica para tratamento da endometriose. “Fora do Brasil a endometriose intestinal é basicamente abordada pelo cirurgião geral e não pelo ginecologista. Além disso, os profissionais estrangeiros acreditam que nem sempre a endometriose do intestino tenha que ser tratada desta forma”, informa a ginecologista.
“Os trabalhos apresentados durante o evento foram elogiados por toda a classe médica presente na palestra. Agora estamos enviando este material para publicação em revista internacional Fertility & Sterility”, comemora Dr. Vladimir Schraibman.
Casos apresentados- Nos relatos clínicos sobre os casos, Dra. Rosa Neme explica que antes da cirurgia todas as pacientes apresentavam cólicas menstruais intensas, dores na relação sexual, dor para evacuar e três delas tinham infertilidade há mais de três anos. Após o tratamento com a cirurgia robótica, das quatro pacientes que tinham infertilidade associada à dor, duas engravidaram espontaneamente e as dores sumiram. “Este conjunto de fatores mostra que a qualidade de vida melhorou absurdamente, para as mulheres que foram submetidas a este tipo de procedimento”.
A especialista enfatiza ainda que a demora na realização da cirurgia no tratamento da endometriose intestinal pode levar a complicações clínicas. “Em situações mais complicadas pode ocorrer da doença se aprofundar na parede intestinal com no risco de perfurar o intestino ou ainda de ocluí-lo”, finaliza. [www.wrgcus.com.
Perfil- Dra. Rosa Maria Neme (CRM SP-87844) - A Dra. Rosa Maria Neme é graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (1996) e doutorado em Medicina na área de Ginecologia pela Universidade de São Paulo (2004). Realizou residência-médica também na Universidade de São Paulo (2000). Além de dirigir o Centro de Endometriose São Paulo, ela integra a equipe médica do Hospital Israelita Albert Einstein.
O Centro de Endometriose São Paulo conta com serviços voltados à assistência global da saúde da mulher e valorização da beleza feminina. A iniciativa deste projeto pioneiro é da Dra. Rosa Maria Neme, que possui diversos trabalhos publicados sobre a endometriose e larga experiência no tratamento desta doença. Ela lidera uma equipe clínica formada por médicos e profissionais nas áreas de ginecologia, radiologia, cirurgia do aparelho digestivo, urologia, clínica geral, anestesia especializada no tratamento de dor, dermatologia, fisioterapia, nutrição e psicologia.
Perfil: Dr. Vladimir Schraibman (CRM-SP 97304) - Graduado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo, com mestrado e doutorado em Ciências Médicas pelo Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, Dr. Vladimir Schraibman é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Videolaparoscópica (Sobracil), é médico colaborador do Setor de Fígado, Pâncreas e Vias Biliares do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo, membro do corpo clínico do Hospital Albert Einstein e orientador de Cirurgias Robóticas da área de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein (Proctor Intuitive Robotic System). Tem diversos artigos publicados em revistas e jornais científicos do Brasil e do exterior, além de intensa participação em congressos nacionais e internacionais.