Prefeitura promove ação para conscientizar a
população sobre os perigos do Diabetes
Para prevenir o aumento do diabetes entre a população guairense, a equipe do Programa Saúde da Família (PSF) da Vila Alta, coordenada pela enfermeira Simone Mickos, realizou orientações sobre a doença, aferições de pressão e exames de glicemia em dois bairros do município. As ações foram organizadas em comemoração ao Dia Nacional do Diabetes, nesta segunda-feira (25), no Centro Comunitário da Vila Alta e dia 26, no do Parque Hortência.
Na Vila alta foram realizados 109 exames de glicemia. Destes, quatro apresentaram alterações. Os números correspondem somente aos diagnósticos, já que no bairro são cadastrados em média 170 diabéticos. Os pacientes que possuem a doença participam do Hiperdia (um sistema de cadastramento e acompanhamento de hipertensos e diabéticos captados no Plano Nacional de Reorganização da Atenção à hipertensão arterial e ao Diabetes Mellitus, em todas as unidades ambulatoriais do Sistema Único de Saúde, gerando informações para os gerentes locais, gestores das secretarias municipais, estaduais e Ministério da Saúde).
As pessoas que apresentaram índices alterados foram encaminhadas para consultas médicas. O clínico geral, Nelson k. Kawamura, realizou novos testes de glicemia, conheceu os sintomas apresentados pelos pacientes e quando necessário, solicitou exames complementares.
De acordo com Simone, índices elevados na primeira aferição de glicemia não são suficientes para diagnosticar a enfermidade. “É necessário que o paciente que apresenta alguma suspeita realize o teste ao menos outras três vezes, em horários alternados”, explica.
No Parque Hortência, 115 pessoas se submeteram aos exames e tiveram a pressão aferida. As atividades foram promovidas com o apoio da Universidade Paranaense (Unipar). O Dr. Kawamura também acompanhou o evento.
Para a enfermeira, a realização dos exames é essencial e ajuda a identificar a doença. “Em grande parte dos casos, as pessoas só percebem que possuem a enfermidade quando sintomas mais graves começam a aparecer, como cegueira, problemas renais, vasculares, dificuldades de cicatrização de feridas, entre outros”, explana.
Os moradores que participaram do evento assistiram também a um vídeo, que ressaltou, além das características do diabetes (que pode aparecer por fatores genéticos ou de risco, como obesidade e sedentarismo), a importância da alimentação saudável e da prática de atividades físicas. “Os diabéticos precisam obrigatoriamente serem adeptos de uma vida saudável. São proibidos de ingerir carboidratos e açúcares e precisam praticar exercícios”, diz Simone. “A enfermidade não tem cura. Existem ainda outras necessidades, uma delas é a utilização de medicamentos para controlar o avanço da doença”, completa.
Dados
De acordo com a secretária de Saúde, Fernanda Francisco Luiz de Faveri, os dados coletados em Guaíra servirão para que seja feita uma avaliação, a exemplo do que o Ministério da Saúde vem fazendo no Brasil todo. O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou um aumento de internações em 10% entre 2008 e 2011, passando de 131.734 hospitalizações para 145.869. “Continuaremos realizando trabalhos de orientação para conscientizar a população e prevenir a doença”, discorre.
Foto: Ass Imprensa
Para prevenir o aumento do diabetes entre a população guairense, a equipe do Programa Saúde da Família (PSF) da Vila Alta, coordenada pela enfermeira Simone Mickos, realizou orientações sobre a doença, aferições de pressão e exames de glicemia em dois bairros do município. As ações foram organizadas em comemoração ao Dia Nacional do Diabetes, nesta segunda-feira (25), no Centro Comunitário da Vila Alta e dia 26, no do Parque Hortência.
Na Vila alta foram realizados 109 exames de glicemia. Destes, quatro apresentaram alterações. Os números correspondem somente aos diagnósticos, já que no bairro são cadastrados em média 170 diabéticos. Os pacientes que possuem a doença participam do Hiperdia (um sistema de cadastramento e acompanhamento de hipertensos e diabéticos captados no Plano Nacional de Reorganização da Atenção à hipertensão arterial e ao Diabetes Mellitus, em todas as unidades ambulatoriais do Sistema Único de Saúde, gerando informações para os gerentes locais, gestores das secretarias municipais, estaduais e Ministério da Saúde).
As pessoas que apresentaram índices alterados foram encaminhadas para consultas médicas. O clínico geral, Nelson k. Kawamura, realizou novos testes de glicemia, conheceu os sintomas apresentados pelos pacientes e quando necessário, solicitou exames complementares.
De acordo com Simone, índices elevados na primeira aferição de glicemia não são suficientes para diagnosticar a enfermidade. “É necessário que o paciente que apresenta alguma suspeita realize o teste ao menos outras três vezes, em horários alternados”, explica.
No Parque Hortência, 115 pessoas se submeteram aos exames e tiveram a pressão aferida. As atividades foram promovidas com o apoio da Universidade Paranaense (Unipar). O Dr. Kawamura também acompanhou o evento.
Para a enfermeira, a realização dos exames é essencial e ajuda a identificar a doença. “Em grande parte dos casos, as pessoas só percebem que possuem a enfermidade quando sintomas mais graves começam a aparecer, como cegueira, problemas renais, vasculares, dificuldades de cicatrização de feridas, entre outros”, explana.
Os moradores que participaram do evento assistiram também a um vídeo, que ressaltou, além das características do diabetes (que pode aparecer por fatores genéticos ou de risco, como obesidade e sedentarismo), a importância da alimentação saudável e da prática de atividades físicas. “Os diabéticos precisam obrigatoriamente serem adeptos de uma vida saudável. São proibidos de ingerir carboidratos e açúcares e precisam praticar exercícios”, diz Simone. “A enfermidade não tem cura. Existem ainda outras necessidades, uma delas é a utilização de medicamentos para controlar o avanço da doença”, completa.
Dados
De acordo com a secretária de Saúde, Fernanda Francisco Luiz de Faveri, os dados coletados em Guaíra servirão para que seja feita uma avaliação, a exemplo do que o Ministério da Saúde vem fazendo no Brasil todo. O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou um aumento de internações em 10% entre 2008 e 2011, passando de 131.734 hospitalizações para 145.869. “Continuaremos realizando trabalhos de orientação para conscientizar a população e prevenir a doença”, discorre.
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