Alvaro Dias vai solicitar acareação entre Cachoeira e jornalista Luiz Carlos Bordoni
Da Redação
O
senador Alvaro Dias (PSDB-PR) anunciou que solicitará uma acareação
entre o jornalista Luiz Carlos Bordoni e Carlinhos Cachoeira, preso
pela Polícia Federal acusado de chefiar uma organização criminosa.
Segundo Bordoni, parte do pagamento por sua atuação na campanha
eleitoral de Marconi Perillo (PSDB), governador de Goiás, foi feita por
empresas de Cachoeira – mas o jornalista alega que, na época, não sabia
disso.
Bordoni disse que aceita participar da acareação. E também sugeriu uma acareação entre ele mesmo e Marconi Perillo. O jornalista também disse que Cachoeira participava informalmente do governo de Perillo. O governador, por sua vez, negou na CPI que tivesse qualquer relacionamento com Cachoeira.
Após questionar Bordoni – em audiência que ainda não terminou –, Alvaro Dias declarou que o jornalista não tem como provar que recebeu parte do pagamento das mãos do próprio governador, como vem alegando. O senador também disse que Bordoni “confessou crime contra o sistema tributário nacional”, já que admitiu ter recebido parte do pagamento sem declará-lo ao fisco.
Ao responder a questionamento semelhante feito pelo deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), Bordoni disse que o pagamento “por fora” é comum nas campanhas eleitorais.
– Se houver uma investigação em todas as campanhas eleitorais, vai-se verificar isso. As campanhas são movidas dessa maneira – afirmou o jornalista.
Alvaro Dias questionou ainda se os outros pagamentos, feitos em 2011, realmente se devem à campanha de Perillo da qual o jornalista participou. Bordoni respondeu que a quebra dos sigilos telefônicos comprovariam que esses depósitos foram feitos na mesma época em que ele estava solicitando o pagamento restante.
O depoimento de Bordoni, que continua respondendo a perguntas de parlamentares, está sendo realizada na sala 2 da Ala Nilo Coelho, no Senado, e pode ser visto pela internet.
Bordoni disse que aceita participar da acareação. E também sugeriu uma acareação entre ele mesmo e Marconi Perillo. O jornalista também disse que Cachoeira participava informalmente do governo de Perillo. O governador, por sua vez, negou na CPI que tivesse qualquer relacionamento com Cachoeira.
Após questionar Bordoni – em audiência que ainda não terminou –, Alvaro Dias declarou que o jornalista não tem como provar que recebeu parte do pagamento das mãos do próprio governador, como vem alegando. O senador também disse que Bordoni “confessou crime contra o sistema tributário nacional”, já que admitiu ter recebido parte do pagamento sem declará-lo ao fisco.
Ao responder a questionamento semelhante feito pelo deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), Bordoni disse que o pagamento “por fora” é comum nas campanhas eleitorais.
– Se houver uma investigação em todas as campanhas eleitorais, vai-se verificar isso. As campanhas são movidas dessa maneira – afirmou o jornalista.
Alvaro Dias questionou ainda se os outros pagamentos, feitos em 2011, realmente se devem à campanha de Perillo da qual o jornalista participou. Bordoni respondeu que a quebra dos sigilos telefônicos comprovariam que esses depósitos foram feitos na mesma época em que ele estava solicitando o pagamento restante.
Jayme Rincón
Um dos depoentes previstos para hoje era Jayme Rincón, presidente da
Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) e ex-tesoureiro da
campanha de Perillo. Ele alegou problemas de saúde e uma cirurgia nas
próximas semanas para não comparecer. Mas a deputada federal Íris
Araújo (PMDB-GO) afirmou há pouco que, no Twitter, havia a informação
de que Rincón estaria participando de inauguração de obras. Ela e o
senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) pediram a apuração da informação.
Já o deputado tucano Carlos Sampaio negou a informação e declarou que
Rincón permanece em casa.O depoimento de Bordoni, que continua respondendo a perguntas de parlamentares, está sendo realizada na sala 2 da Ala Nilo Coelho, no Senado, e pode ser visto pela internet.
Agência Senado
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