Fundação Chapadão confirma ferrugem da soja em Chapadão do Sul
O diretor e pesquisador da Fundação Edson Borges vinha alertando aos produtores quanto a esta possível ocorrência, pois vários focos haviam sido registrados em Rio Verde/GO, Carpo Verde e Primavera do Leste/MT e Chapadão do Sul/MS. Além disso, as condições de clima (umidade e temperatura) estavam propícias ao desenvolvimento da doença.
O pesquisador alerta que doravante os produtores devem continuar procedendo o monitoramento e as aplicações nas áreas até então programadas e, nos talhões em que a soja estiver na fase de R1, há necessidade de proceder as aplicações. Nas áreas que a soja estiver na fase vegetativa há necessidade de intensificar o monitoramento para tomada de decisão quanto a necessidade de aplicação e qual produto a ser aplicado. Outra prática que deve ser adotada pelo produtor é o manejo anti-resistência que compreende as ações que foram definidas pelo Consórcio Antiferrugem, as quais são: usar sempre misturas comerciais formadas por dois ou mais fungicidas com modo de ação distintos; não utilizar mais que duas aplicações do mesmo produto em sequência e utilizar no máximo duas aplicações dos produtos contendo SDHI por cultivo; fazer uso de produtos protetores em associação; evitar aplicações em alta pressão de doença e de forma curativa.
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