Comissão de Relações Exteriores ouve ministro da Defesa na quinta-feira Sergio Vieira
Está marcada para quinta-feira (30) audiência pública
da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) com o
ministro da Defesa, Jaques Wagner. A reunião cumpre requerimento
do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que lembra que o próprio Regimento
do Senado prevê a realização de reuniões anuais tanto com o ministro da
Defesa quanto com o ministro das Relações Exteriores.
Ferraço questiona como o país está se preparando para as Olimpíadas. Nenhum país que sedie tal evento pode pensar na hipótese de “baixar a guarda” e reduzir os contingentes policial e militar. Quais são as ações que estão sendo tomadas para garantir o mais alto nível de segurança? — pergunta.
O senador também se preocupa com a crescente parceria no campo militar que a China vem estabelecendo com importantes parceiros brasileiros no Mercosul, como Venezuela e Argentina.
— A Argentina deve adquirir este ano centenas de blindados chineses. Recentemente, a Infantaria naval da Venezuela também adquiriu o mesmo blindado. Como o ministro da Defesa vê tais acordos? — questiona o senador.
Segundo Ferraço, a modernização das Forças Armadas brasileiras continua sendo um grande desafio para o país, agravado neste momento de crise econômica. Por isso, afirma ele, é importante o ministro esclarecer a população sobre quais projetos na área de defesa deverão ser contingenciados — ou seja, ter a sua execução orçamentária suspensa.
O debate envolverá ainda a instalação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que estava prevista para o início deste ano, mas que foi adiada. O Sisfron tem o objetivo de combater em toda a área fronteiriça a ação do crime organizado, como o tráfico de drogas, armas e outros delitos.
Jaques Wagner, 64 anos, foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), em 1980. Iniciou-se na vida pública como presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica da Bahia. Deputado federal por três mandatos, foi ministro do Trabalho e das Relações Institucionais durante o primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Governador da Bahia entre 2007 e 2014, assumiu o Ministério da Defesa em 1ºde janeiro de 2015.
Agencia Senado
Ferraço questiona como o país está se preparando para as Olimpíadas. Nenhum país que sedie tal evento pode pensar na hipótese de “baixar a guarda” e reduzir os contingentes policial e militar. Quais são as ações que estão sendo tomadas para garantir o mais alto nível de segurança? — pergunta.
O senador também se preocupa com a crescente parceria no campo militar que a China vem estabelecendo com importantes parceiros brasileiros no Mercosul, como Venezuela e Argentina.
— A Argentina deve adquirir este ano centenas de blindados chineses. Recentemente, a Infantaria naval da Venezuela também adquiriu o mesmo blindado. Como o ministro da Defesa vê tais acordos? — questiona o senador.
Segundo Ferraço, a modernização das Forças Armadas brasileiras continua sendo um grande desafio para o país, agravado neste momento de crise econômica. Por isso, afirma ele, é importante o ministro esclarecer a população sobre quais projetos na área de defesa deverão ser contingenciados — ou seja, ter a sua execução orçamentária suspensa.
O debate envolverá ainda a instalação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que estava prevista para o início deste ano, mas que foi adiada. O Sisfron tem o objetivo de combater em toda a área fronteiriça a ação do crime organizado, como o tráfico de drogas, armas e outros delitos.
Jaques Wagner, 64 anos, foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), em 1980. Iniciou-se na vida pública como presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica da Bahia. Deputado federal por três mandatos, foi ministro do Trabalho e das Relações Institucionais durante o primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Governador da Bahia entre 2007 e 2014, assumiu o Ministério da Defesa em 1ºde janeiro de 2015.
Agencia Senado
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