Fundação Abrinq lança Relatório Anual 2014

“Era uma estação de metrô, à noite, quando um monte de jovens de colete laranja me chamou e disse “Olá, somos da Fundação Abrinq”. Eu já tinha a intenção de começar a doar ou fazer algum trabalho voluntário. Vi ali a oportunidade de começar. Comecei a receber os informativos em casa. Leio, acompanho o trabalho e torço para que meu dinheiro esteja beneficiando muitas crianças. Agora que tive a oportunidade de conhecer de perto uma das organizações que a Fundação Abrinq apoia, percebo que é tão pouco o que eu doo por mês para o tamanho dos projetos e da quantidade de crianças que estão sendo beneficiadas.”

O depoimento acima é de José Rodrigues da Silva, um dos doadores da Fundação Abrinq – Save the Children, que passou a manhã do último sábado (25) visitando a organização social Projeto Arrastão, no Campo Limpo, zona sul de São Paulo. “É importante doar para fazer tudo isso aqui existir. Deve ser muito complicado conseguir manter uma organização como essa [Projeto Arrastão], devem ser muitos gastos por mês. Fico imaginando, então, tantas organizações que existem e a Fundação Abrinq ajuda”, completou.

Na oportunidade, foi lançado o Relatório Anual referente ao ano de 2014, no qual 10 doadores puderam ver os resultados dos Programas e Projetos e vivenciar de perto a transformação de crianças e adolescentes. “A criança é uma sementinha, uma esponja que absorve tudo que está a sua volta. Então, se você dá a ela amor, saúde, educação, ela transmitirá isso, reagirá às coisas boas. É por isso que a causa da criança se torna tão importante”, observou Raquel de Oliveira Benetti, doadora.

Outro doador que teve a oportunidade de participar da visita, Carlos Alberto Perez Junior, disse que, para ele, doar vai além, tem uma íntima relação com sua história de vida. “Cresci em uma comunidade simples e senti na pele muitas dificuldades quando criança. Hoje tenho condições de dar retorno ao que fizeram por mim um dia. Fiquei olhando para a organização, imaginando como o dinheiro é aplicado, quantas crianças são beneficiadas com as doações. Estou, por dentro, em prantos. Isso só me motiva a doar cada vez mais e me organizar para me voluntariar e ajudar ainda mais as crianças”, emocionou-se.

Beatriz Renault Calazans, representante da empresa Ovomaltine, também se emocionou com a visita. “Quando entrei e vi o bate latas das crianças foi muito emocionante saber que fazemos parte desse movimento”, disse. “Para mim é um orgulho saber que a empresa está preocupada com as crianças e com os problemas sociais do país e tem a Fundação Abrinq como parceira”, completou.

Durante a visita, todos tiveram a oportunidade de ver uma apresentação do grupo de percussão Arrasta Lata, experimentar lanches feitos por adolescentes do curso de gastronomia e assistir a uma peça do Grupo de Teatro Quereres. “O sentimento de estar ajudando a Fundação Abrinq é o de coletivo, de perceber que seu dinheiro junto com o de outras pessoas pode chegar a um alcance ainda maior do que se você trabalhasse sozinho”, afirmou Raquel.

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