Cine Humberto Mauro exibe trilogia da famosa trupe de comédia britânica MONTY PYTHON
Grupo
questionava a ordem social, as instituições e as relações humanas com humor
politicamente incorreto
Evento: Trilogia Monty Python
Data: 29 de agosto a 3 setembro de 2014
Local:Cine Humberto Mauro
Entrada gratuita – com retirada de ingressos 30 minutos
antes do espetáculo
Informações para o público: (31) 3236-7400
A obra de um dos mais consagrados grupos de
comédia mundial ganha mostra no Cine Humberto Mauro. Os filmes Monty Python em busca do Cálice Sagrado, A
Vida de Brian e Monty Python - O sentido da vida vão ser exibidos em 18
sessões, entre os dias 29 de agosto e 3 de setembro próximo.
A mostra faz um recorte na obra da trupe de
comédia britânica que inicialmente fez sucesso com o show Monty Python Flying Circus e depois se transformou em uma série
para a TV. Na série, os membros Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam,
Eric Idle, Terry Jones e Michael Pain criavam sketchs com diversas situações absurdas. Rapidamente, o grupo tornou-se
um fenômeno ganhando os palcos de teatro, a literatura, o rádio, e, é claro, os
cinemas. No Cine Humberto Mauro, serão exibidos três dos seis filmes feitos
pelos seis britânicos do Monty Python entre os anos de 1971 e 1989.
Um dos principais traços do grupo foi
questionar a ordem social, as instituições e as relações humanas com um humor politicamente
incorreto, recheado de nonsense e surrealismo. Essa combinação revolucionou a comédia
mundial e sua influência pode ser percebida em diversos programas humorísticos nacionais
e internacionais, entre eles, o brasileiro TV
Pirata e os americanos Saturday Night
Live, Os Simpsons e South Park. O
impacto do grupo na comédia é frequentemente comparado pelos britânicos ao que
os Beatles causaram na música.
De acordo com o Gerente de Cinema da
Fundação Clóvis Salgado, Rafael Ciccarini, o grupo também representou uma
inovação no Cinema. “Para além do sucesso na TV, os Python construíram uma obra
paradigmática para o cinema ao unir de forma única o humor paródico, satírico e
crítico à tradição burlesca, o que só se tornou possível pelo fato de que eram
ótimos humoristas, atores e também diretores – principalmente Terry Jones e
Terry Gilliam (esse último com uma interessantíssima carreira posterior)”,
afirma Rafael Ciccarini.
Sinopses:
Monty Python em busca do cálice sagrado (Monty
Python and the Holy Grail, de
Terry Gilliam e Terry Jones, Reino Unido, 1975, 14 anos, 91’)
O Rei Arthur (Graham
Chapman) está à procura de cavaleiros que possam acompanhá-lo em uma importante
jornada: a busca do Santo Graal. Sir Lancelot, o Bravo (John Cleese); Sir
Robin, o Não-tão-bravo-quanto-Sir Lancelot (Eric Idle); Sir Galahad, o Puro
(Terry Jones) e outros cavaleiros se dispõem a participar da busca real. O longa
satiriza diversos eventos históricos ocorridos na Idade Média.
A Vida de Brian (Life of Brian, de Terry Jones, Reino Unido, 1979, 14 anos, 94’)
Sátira irreverente
sobre a visão de Hollywood em relação aos temas bíblicos e religiosos. Em 33
D.C. na Judéia, a sociedade sofre com a pobreza e a desordem. Brian Cohen
(Graham Chapman) é um candidato a messias que se envolve em uma série de
histórias hilárias, tornando-se cada vez mais importante entre todo o grupo.
Monty Python - O Sentido da Vida (The Meaningof Life, Terry Jones e Terry
Gilliam, Reino Unido, 1983, 14 anos, 107’)
O terceiro longa-metragem do grupo de humor Monty
Python apresenta uma série de esquetes sobre os estágios da vida, do milagre do
nascimento até a morte. A ironia, a crítica social e o bom humor, é claro,
marcam presença em cada segmento do filme
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