Incisão no umbigo
O Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP realizou pela primeira vez uma cirurgia ginecológica minimamente invasiva, adotando a técnica conhecida como acesso único.
Com apenas uma incisão no umbigo, os médicos retiraram as duas tubas uterinas de uma paciente que sofria de dor pélvica e inflamação.
A entrada na cavidade abdominal e a cirurgia duraram cerca de 30 minutos, a metade do tempo dos procedimentos realizados pelo método tradicional, que exigem de três a quatro incisões.
Cirurgia de acesso único
A cirurgia foi realizada na terça-feira, dia 6 de abril, e a paciente recebeu alta em menos de 24 horas e poderá voltar às atividades habituais em até cinco dias.
"O trauma cirúrgico é bem menor em relação às cirurgias tradicionais", aponta o ginecologista Sérgio Conti Ribeiro, um dos responsáveis pela cirurgia. "Os procedimentos adotados atualmente requerem de três a quatro incisões, levam até uma hora e a recuperação do paciente é mais demorada, entre sete e dez dias".
A técnica, chamada de single port (acesso único), consiste na colocação de um portal por meio de uma incisão de 1,5 centímetro na cicatriz umbilical.
Por essa "porta única" é inserida uma microcâmera com iluminação e duas pinças de 0,5 cm utilizadas para a realização do procedimento. Este tipo de acesso cirúrgico já é empregado nos Estados Unidos e na Coreia do Sul, e começa a ser adotado na América Latina.
Riscos de cirurgias
De acordo com o ginecologista, a nova técnica tem como vantagens a redução da dor pós-operatória, da inflamação e dos riscos de infecções. "Ao mesmo tempo, a recuperação é mais rápida e o tempo de permanência hospitalar é diminuído, além dos benefícios estéticos para a paciente", acrescenta.
O médico aponta que, em breve, o procedimento poderá substituir as antigas técnicas por propiciar uma recuperação mais rápida. "Muitas doenças que acometem os órgãos ginecológicos, como cistos ovarianos, gestação nas trompas, endometriose e miomas uterinos são passíveis de serem tratadas com o acesso cirúrgico", ressalta.
A expectativa da equipe do HCFMUSP é que com o aperfeiçoamento do método e a capacitação dos cirurgiões seja possível realizar inclusive a histerectomia (retira do útero).
Cirurgia minimamente invasiva
"Com uma cirurgia mais minimamente invasiva, você debilita menos o doente", observa Ribeiro. "Para o hospital, o método permite redução de custos, economia no tempo de internação e liberação mais rápida de leitos, em benefício de outros pacientes."
A equipe responsável pela cirurgia ginecológica minimamente invasiva foi composta pelos médicos Sergio Conti Ribeiro, Nilton Kawahara e Renata Tormena, O procedimento teve orientação do professor Edmund Baracat, da FMUSP.
O Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP realizou pela primeira vez uma cirurgia ginecológica minimamente invasiva, adotando a técnica conhecida como acesso único.
Com apenas uma incisão no umbigo, os médicos retiraram as duas tubas uterinas de uma paciente que sofria de dor pélvica e inflamação.
A entrada na cavidade abdominal e a cirurgia duraram cerca de 30 minutos, a metade do tempo dos procedimentos realizados pelo método tradicional, que exigem de três a quatro incisões.
Cirurgia de acesso único
A cirurgia foi realizada na terça-feira, dia 6 de abril, e a paciente recebeu alta em menos de 24 horas e poderá voltar às atividades habituais em até cinco dias.
"O trauma cirúrgico é bem menor em relação às cirurgias tradicionais", aponta o ginecologista Sérgio Conti Ribeiro, um dos responsáveis pela cirurgia. "Os procedimentos adotados atualmente requerem de três a quatro incisões, levam até uma hora e a recuperação do paciente é mais demorada, entre sete e dez dias".
A técnica, chamada de single port (acesso único), consiste na colocação de um portal por meio de uma incisão de 1,5 centímetro na cicatriz umbilical.
Por essa "porta única" é inserida uma microcâmera com iluminação e duas pinças de 0,5 cm utilizadas para a realização do procedimento. Este tipo de acesso cirúrgico já é empregado nos Estados Unidos e na Coreia do Sul, e começa a ser adotado na América Latina.
Riscos de cirurgias
De acordo com o ginecologista, a nova técnica tem como vantagens a redução da dor pós-operatória, da inflamação e dos riscos de infecções. "Ao mesmo tempo, a recuperação é mais rápida e o tempo de permanência hospitalar é diminuído, além dos benefícios estéticos para a paciente", acrescenta.
O médico aponta que, em breve, o procedimento poderá substituir as antigas técnicas por propiciar uma recuperação mais rápida. "Muitas doenças que acometem os órgãos ginecológicos, como cistos ovarianos, gestação nas trompas, endometriose e miomas uterinos são passíveis de serem tratadas com o acesso cirúrgico", ressalta.
A expectativa da equipe do HCFMUSP é que com o aperfeiçoamento do método e a capacitação dos cirurgiões seja possível realizar inclusive a histerectomia (retira do útero).
Cirurgia minimamente invasiva
"Com uma cirurgia mais minimamente invasiva, você debilita menos o doente", observa Ribeiro. "Para o hospital, o método permite redução de custos, economia no tempo de internação e liberação mais rápida de leitos, em benefício de outros pacientes."
A equipe responsável pela cirurgia ginecológica minimamente invasiva foi composta pelos médicos Sergio Conti Ribeiro, Nilton Kawahara e Renata Tormena, O procedimento teve orientação do professor Edmund Baracat, da FMUSP.
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