Reitores das universidades estaduais em greve analisam contraproposta do governo
A justiça considerou abusiva a greve e determinou que os docentes voltassem as atividades


Os reitores das quatro universidades estaduais que estão em greve se reunirão na tarde desta quinta-feira (02) com representantes do governo do estado para analisar a contra proposta oferecida por eles.
Representantes dos professores, estudantes e funcionários das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA), continuam ocupando a galeria dos ex-presidentes da Assembleia Legislativa desde a manhã desta terça-feira (31).


Professores acampam na Assembleia Legislativa durante protesto

A justiça considerou abusiva a greve e determinou que os docentes voltassem as atividades na manhã de hoje, porém os professores afirmaram que não foram comunicados oficialmente sobre a determinação.

Encontro com Marcelo Nilo
Na tarde de ontem os grevistas entregaram um documento ao presidente que declara como improbidade administrativa o não pagamento dos salários dos professores referentes ao mês de abril.

Segundo Marcelo Nilo, o documento e uma liminar de justiça apresentados pelos professores devem ser analisados por uma mesa diretora. Caso a mesa julgue pertinente o argumento da categoria, o governador Jaques Wagner deve ser convocado pela AL para prestar esclarecimentos sobre o caso.

Justiça

Uma decisão proferida pelo juiz Mário Soares Caymme Gomes determinou que os docentes da Uneb retornassem em 24 horas ao trabalho, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 5 mil pela Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), ré no processo.
Pelo entendimento da Justiça, a greve dos professores da Uneb é “abusiva” e vem sendo “exercida de maneira exageradamente ofensiva ao direito transindividual à educação”. O juiz ainda declara em seu parecer que “não pode ser tolerado que todos os docentes simplesmente ‘cruzem os braços’ sem prestar serviço algum, pondo em risco o ano letivo”.
Os professores da Uneb, entretanto, afirmam que não foram comunicados formalmente e por conta disso não retomaram as atividades nesta quinta-feira (2).

Histórico da greve

O movimento teve início no dia 8 de abril, quando a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) entraram em greve. Três dias depois, no dia 11 de abril, foi a vez dos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) decretarem a greve. Por último, no último dia 26, os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ingressaram no movimento.

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