Festa Junina anima moradores da unidade Mais Viver, de acolhimento

Muita música caipira, comida e brincadeiras foi o que não faltou na festa junina promovida pela Mais Viver, unidade de acolhimento institucional da Fundação de Ação Social (FAS) que atende pessoas com deficiência intelectual e transtorno mental. A festa aconteceu na tarde desta quinta-feira (12/7) e contou com a presença de familiares e amigos dos acolhidos, além de pessoas que estão diretamente ligadas ao atendimento oferecido na unidade.
De vestido caipira, comprado há dois anos, especialmente para as festas juninas que acontecem na casa, Ana Ribas, 58 anos, dançou muito ao som dos dois grupos caipiras levados à festa pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC). “Eu adorei tudo. Me emocionei, chorei com as músicas”, contou ela, que nasceu em Campo do Tenente e, sem parentes, está há 18 anos acolhida na unidade.  
Flaviane Beatriz de Oliveira, 52 anos, e o amigo Roberto Antônio Fontoura, 48 anos, também acolhido na Mais Viver, dançaram durante quase toda a festa. Mais falante e também vestida de caipira, Flaviane disse que a quadrilha foi o que mais gostou, assim como a brincadeira de pescaria. “Gosto muito de música e, por isso, faço aulas de teclado”, contou. Ela fez questão de ressaltar que vai às aulas sozinha e que é uma importante oportunidade para sair, conversar e conhecer outras pessoas.
Atendimento integral
A coordenadora da Mais Viver, Sandra Inês Dallagnol Hilario, explica que a festa junina é uma tradição na unidade, que costuma organizar festas para comemorar as principais datas do ano, como Páscoa, Natal e Ano-Novo. “Eles ajudam na escolha do cardápio, dizem quem querem convidar. Tudo isso é muito importante para a interação deles, traz motivação para a vida”, explica.
Em funcionamento desde 1999, a Mais Viver oferta 50 vagas, para homens e mulheres que foram negligenciados ou abandonados por suas famílias ou sofreram violência. Na unidade eles contam com atendimento integral. Alguns frequentam escolas, participam de atividades esportivas, culturais e de lazer. Além disso, recebem todo atendimento que precisam como consultas e exames clínicos e especializados por meio da rede e atendimentos.
Vaidosa, Ana Beatriz não descuida da saúde. Seguindo à risca as orientações que recebe na casa quanto à educação alimentar, ela contou que come pouco doce, em função da diabetes, e faz caminhadas diárias. Além disso, duas vezes por semana, vai até a Praça Afonso Botelho, conhecida por Praça do Atlético, para as aulas de alongamento, ofertadas pela Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude (Smelj).   
Presenças
Participaram também da festa a assessora dos Núcleos Regionais da FAS, Veranice Vieira de Lara Hayashida; a assessora comunitária, Eliane do Rocio Wosgerau Santos, e a supervisora da FAS Matriz, Lidiane Bonamigo de Souza.

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