Ações de prevenção reduzem necessidade de acolhimento

O acompanhamento proporcionado pelas equipes da Fundação de Ação Social (FAS) às famílias de crianças e adolescentes em situação de risco desde os primeiros indícios de violação de direitos fez com que caísse quase 24% o número de acolhimentos de menores de 18 anos em unidades assistenciais. A redução foi de  747 casos em 2014 para 528 este ano. O afastamento ou não de crianças e adolescentes de suas famílias é determinado pela Justiça.
Segundo a diretora de Proteção Social Especial da Fundação de Ação Social (FAS), Aline Javornik, o resultado marca o avanço do município na garantia dos direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que completa 28 anos nesta sexta-feira (13/7).  Curitiba aplica 23,5% do seu orçamento de aproximadamente R$ 7 bilhões em ações de todas as áreas de governo para a criança e o adolescente.
A diretora explica que a redução reflete o sucesso das estratégias de prevenção em rede. Elas envolvem, além da FAS, órgãos como as secretarias municipais da Saúde e da Educação, os Conselhos Tutelares e a população informada e pronta para denunciar. “A violência ganhou visibilidade, fazendo com que possamos atuar preventivamente e evitar que crianças e adolescentes sejam judicialmente afastados de suas famílias e abrigados em nossas unidades”, observou.
No ano passado a FAS prestou 7.727 atendimentos a crianças e adolescentes. Esses atendimentos aconteceram em espaços como os Centros de Referência da Assistência Social (Cras), onde eles participam principalmente de atividades de recreação desenvolvidas nos grupos de convivência e fortalecimento de vínculos. Além disso, cerca de 750 jovens participaram do programa Mobiliza, que orienta sobre o mercado de trabalho e suas oportunidades, e 810 passaram pelo FAS Aprendiz - iniciativa que garantiu a contratação de metade desse público.
Já nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) 1.780 crianças e adolescentes receberam atendimento especializado por estarem em situação de risco social ou terem algum direito violado. Outros 1.668 adolescentes que cumprem medida socioeducativa também foram atendidos nos dez Creas existentes na cidade.

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