Curitiba tem rede integrada de proteção e garantia dos direitos dos idosos

Esta sexta-feira (15/6) é Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. Na prevenção da violação de direitos e para atender e proteger os idosos, a Prefeitura de Curitiba atua em várias frentes.
As ações são desenvolvidas pela Rede de Atenção e Proteção à Pessoa Idosa em Situação de Risco para a Violência em conjunto com a Fundação de Ação Social (FAS) e as secretarias municipais da Saúde, da Educação, do Esporte, Lazer e Juventude, de Abastecimento e demais órgãos com serviços direcionados à população acima de 60 anos.
“Em Curitiba primamos pela defesa da vida, acolhendo quem mais precisa”, afirma o prefeito Rafael Greca.
Para o acionamento da Rede de Proteção, as denúncias de violência podem feitas pela Central 156, pelo 153 da Defesa Social, o 190 da Polícia Militar ou pelo Disque 100, serviço federal que funciona todos os dias da semana, 24 horas. No Paraná, o Disque Idoso atende pelo número 0800-41-0001.
Violência
Nos primeiros quatro meses de 2018 foram registradas em Curitiba 53 notificações de violência contra o idoso, de acordo com registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. As informações do Sinan indicam que agressões físicas e negligência lideram os tipos de violência contra pessoas da terceira idade residentes na capital paranaense nesse período, seguidas de casos de violência autoprovocada (automutilação ou suicídio) e psicológica.
Dados da Fundação de Ação Social mostram que, de janeiro a dezembro de 2017, 575 idosos foram inseridos no programa de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi), ofertado nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), unidades coordenadas pela FAS e que atendem pessoas que sofreram violação de direitos. No período, 1.398 pessoas idosas estavam em acompanhamento nos Creas.
Atenção ao Idoso
A Rede de Atendimento ao Idoso em Curitiba é composta por 45 Cras, nove Creas e cinco Catis. Mais de 2.550 pessoas acima de 60 anos participam de 190 grupos de convivência e fortalecimento de vínculos, ofertados pela assistência social.
Nos Cras, as pessoas idosas participam de atividades artesanais e socioeducativas que abordam vários temas, como direitos humanos, memória, envelhecimento ativo e saudável.
Nos Catis, os participantes podem fazer aulas de ioga, dança de salão, canto e seresta, dança circular e pintura em tela.
Os idosos são o público de maior participação nas atividades orientadas pela Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e juventude nos Clubes da Gente e demais unidades nas dez administrações regionais de Curitiba. No mês de maio foram 6.279 atendimentos ao público idoso em toda a cidade.
Na área de transporte público, 150 mil idosos são isentos de pagar a tarifa de ônibus.
Na Saúde, Curitiba tem o Hospital Zilda Arns, o primeiro do Brasil voltado para o cuidado da pessoa com mais de 60 anos. Mensalmente, são atendidos, em média, 8.270 pacientes, entre consultas e exames. A unidade tem 599 funcionários e, desde sua abertura, já realizou mais de 408 mil atendimentos.
O hospital também é sede do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), que presta atendimento integral aos pacientes em suas casas, informando as famílias para também atuarem no cuidado.
Considerando o atendimento integral à pessoa idosa, também são ofertados atendimentos da equipe multidisciplinar, composta por enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos e assistência social.
Envelhecimento
Pelo Censo Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os residentes em Curitiba com mais de 60 anos representavam 11,30% (198.089) da população, enquanto de 0 a 14 anos correspondia a 19,97% (349.960).
Em 2017, segundo projeção do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPardes), Curitiba registrou 268,7 mil residentes maiores de 60 anos, o equivalente a 14,22% da população estimada de 1,89 milhão de pessoas.

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