Sindicalistas apoiam destaque para reverter texto de medida provisória
Eles são contra alteração feita na MP 680/15 para que acordos feitos por sindicatos possam prevalecer sobre a legislação
Sindicalistas representando as centrais
sindicais se reuniram, nesta manhã, com o presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha, para negociar uma saída para a votação da
Medida Provisória (MP) 680/15. Os sindicalistas são contrários a uma
alteração feita no texto da MP que faz com que acordos feitos por
sindicatos possam prevalecer sobre a legislação. Para as centrais, na
prática, essa emenda anularia a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT -
Decreto-Lei 5.452/43) sempre que houvesse um sindicato enfraquecido na
mesa de negociação.
A MP 680/15 institui o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) para permitir à empresa em dificuldade financeira reduzir a remuneração e a jornada de trabalho de seus empregados em até 30%. Metade dessa redução seria paga ao trabalhador pelo governo com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Destaque
A medida provisória deve ser votada nesta quarta-feira (7), e o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que é presidente licenciado da Força Sindical, disse que seu partido vai apresentar um destaque para retirar essa parte do texto. “O negociado não pode valer sobre o legislado, e nesse momento de crise, para nós, é um desastre essa alteração”, disse.
Para Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e secretário-geral da CUT, não cabe uma alteração dessa natureza em uma medida provisória que tem prazo de validade até dezembro de 2017. “Isso teria que ser fruto de um amplo debate entre as centrais, o Congresso Nacional e os empresários, e não em uma MP e a toque de caixa”, disse.
Todas as seis centrais sindicais apoiam a medida provisória.
Na reunião houve representantes da Nova Central, CGTB, CUT e Força Sindical.
A MP 680/15 institui o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) para permitir à empresa em dificuldade financeira reduzir a remuneração e a jornada de trabalho de seus empregados em até 30%. Metade dessa redução seria paga ao trabalhador pelo governo com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Destaque
A medida provisória deve ser votada nesta quarta-feira (7), e o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que é presidente licenciado da Força Sindical, disse que seu partido vai apresentar um destaque para retirar essa parte do texto. “O negociado não pode valer sobre o legislado, e nesse momento de crise, para nós, é um desastre essa alteração”, disse.
Para Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e secretário-geral da CUT, não cabe uma alteração dessa natureza em uma medida provisória que tem prazo de validade até dezembro de 2017. “Isso teria que ser fruto de um amplo debate entre as centrais, o Congresso Nacional e os empresários, e não em uma MP e a toque de caixa”, disse.
Todas as seis centrais sindicais apoiam a medida provisória.
Na reunião houve representantes da Nova Central, CGTB, CUT e Força Sindical.
Íntegra da proposta:
Reportagem - Marcello Larcher
Edição – Luciana Cesar
Edição – Luciana Cesar
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