Representantes de povos tradicionais passam noite em vigília na Câmara

Após audiência pública realizada na segunda-feira, eles se mantiveram no plenário para denunciar violações de direitos que vêm sofrendo em todo o país
Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Índios e quilombolas fazem vigília após audiência pública para avaliar a ação de milícias armadas a serviço de proprietários rurais contra trabalhadores, quilombolas e indígenas, no contexto dos conflitos fundiários
Índios e povos tradicionais permaneceram em vigília até as sete horas da manhã
Depois de audiência pública realizada na segunda-feira (5) pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, representantes de indígenas, quilombolas e outros povos tradicionais passaram a noite em vigília no plenário 1, onde havia sido realizada a audiência.
O presidente da comissão, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), lembrou que vários direitos garantidos pela Constituição de 1988 jamais saíram do papel. Ele acrescentou que os índios perderam ainda várias outras conquistas e que a vigília teve o objetivo de chamar a atenção da sociedade brasileira e do Parlamento para essas questões.
"Foi uma vigília cívica, organizada, disciplinada. As lideranças assumiram o compromisso de que, às 7 horas da manhã, deixariam o espaço da Câmara e cumpriram integralmente”, explicou o deputado.
Eles tentaram ser recebidos pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Segundo a assessoria da Presidência, Cunha havia informado ontem aos manifestantes que, se eles desocupassem o plenário da comissão, um grupo de 25 pessoas seria recebido por ele. Como não houve a desocupação, o presidente não os recebeu ontem e, segundo sua assessoria, provavelmente não vai receber os manifestantes hoje.
Reportagem - Ana Raquel Macedo
Edição - Mônica Thaty

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