Polícia Civil investe em tecnologia para dar mais rapidez em registro de ocorrências e procedimentos em flagrantes

A Delegacia Geral da Polícia Civil vem investindo na tecnologia para melhorar e dar mais eficiência a seus trabalhos. Entre essas ferramentas está a Delegacia Eletrônica, com o incremento dos registros de ocorrências (BO eletrônico), e o registro audiovisual dos procedimentos em flagrante, que terá seu projeto piloto implantado neste final de semana, 4 e 5, nas Centrais de Plantão Policial (CPP) da Capital e de Palhoça.

De 1° de janeiro a 29 de junho deste ano, foram realizados 76.142 registros de ocorrências pela internet. Destes, 14.132 ocorrências são referentes a acidentes de trânsito sem vítimas, modalidade criada em dezembro do ano passado. A Delegacia Eletrônica oferece 10 tipos de modalidades de registro, como perda de objetos, de documentos, furto de celular, ameaça, dano causado por fenômenos naturais, denúncia anônima e acidentes de trânsito sem vítimas. Esta última ocorrência, por exemplo, se feita pela internet, de casa ou do trabalho, a pessoa leva em torno de três  minutos para o registro, enquanto que em uma unidade policial pode levar em torno de 20 minutos.

“São ganhos tanto para a vítima, que não precisa se deslocar para a delegacia, nem enfrentar trânsito, quanto para a Polícia Civil que tem seus policiais liberados para a investigação neste tempo que estariam registrando o BO”, salienta o delegado-geral, Artur Nitz. O chefe da Polícia Civil acrescenta que já está sendo estudada, junto ao CIASC, a possibilidade de aumentar o número de modalidades de registros pela Delegacia Eletrônica.

Outra aposta é o sistema de gravação audiovisual nos Autos de Prisão em Flagrante, que está sendo implantado como projeto piloto na Capital e em Palhoça. Se aprovado, será levado às delegacias regionais até o final do ano. A grande vantagem é a agilidade no processo que pode reduzir mais da metade do tempo utilizado para o procedimento, visto que as oitivas não precisam ser mais digitadas, conforme o diretor comercial da Kenta Informática, empresa que apresenta o produto, Roberto Caldeira.

“Esta é outra proposta que estamos adotando em benefício da investigação e da população, considerando que a vítima fica menos tempo na delegacia e os policiais também, podendo voltar para sua atividade fim que é investigar”, apontou Nitz.

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