Grupo de trabalho vai detalhar duplicação da PR 445

 

 

Equipe contará com representantes do Município, que irão analisar os diversos aspectos envolvendo a rodovia

Representantes do Município e do Governo do Estado vão compor um grupo de trabalho para analisar todos os aspectos envolvendo a duplicação da rodovia PR 445, especialmente o trecho compreendido entre Londrina e Mauá da Serra. “Esse grupo vai avaliar os mais variados aspectos envolvendo a duplicação, como alternativas para a viabilização da duplicação e até especificidades técnicas como traçados e características da rodovia”, afirmou o prefeito Alexandre Kireeff.

A informação foi repassada durante entrevista coletiva ocorrida nesta quinta-feira (2), no gabinete do prefeito. A formação da equipe será feita tão logo a secretaria estadual de Infraestrutura formalize a parceria com o Município, o que deve ocorrer na próxima semana.

A partir disso, serão discutidos detalhes como cronograma de trabalho e data para conclusão dos estudos. Os representantes do Município que irão compor o grupo serão o secretário-chefe de gabinete, Márcio Stamm e o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Veronesi. “Vamos colocar à disposição também nosso quadro de técnicos de diversas secretarias, de acordo com as necessidades”, salientou o prefeito. A previsão é de os trabalhos sejam concluídos em 120 dias.

Kireeff adiantou que o trabalho do grupo será de extrema importância para que o Governo se posicione também quanto à solicitação, feita em março, sobre a possibilidade de o Município fazer a gestão e a duplicação da PR 445, no trecho compreendido entre Londrina e Mauá da Serra. O pedido de Delegação de Competência, válido por 25 anos, está protocolado no gabinete da Casa Civil, em Curitiba.

Caso o Município obtenha um posicionamento positivo, após a conclusão dos trabalhos do grupo, será necessário que a Assembleia Legislativa do Estado aprove uma lei específica para que o Poder Público Municipal possa gerenciar a duplicação da PR 445. “A institucionalização desse grupo sinaliza que a duplicação da rodovia deve ser tratada de forma prioritária. E a Delegação de Competência é uma das alternativas que estão sendo avaliadas pelo governo estadual”, disse.

Benefícios ao Município – O investimento necessário, variável em função do projeto final, seria em torno de R$ 210 milhões, que viriam de financiamentos. Por conta do seu equilíbrio fiscal, o Município de Londrina conta com a capacidade de contratar, caso seja necessário, até R$ 1 bilhão em financiamento. “É importante ressaltar que tal investimento só se tornará sustentável caso haja um pedágio municipal para que gere rendas ao Município e, assim, fazer frente aos custos do investimento”, frisou Kireeff.

No sistema de concessão de 25 anos, estudos preliminares, realizados pela prefeitura, apontam que o pedágio seria cobrado em uma única praça, com valores entre R$ 4,50 a R$ 5,50.  O pagamento dos empréstimos seria viabilizado em 12 anos, ou seja, ainda teriam 13 anos de acúmulo de receitas em favor do município.

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