Governo reforça mudanças para a Cavalgada 2015

Cavalgada será realizada no domingo, 26 de julho (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Cavalgada será realizada no domingo, 26 de julho (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Mesmo sendo um evento realizado pela Comissão Organizadora de Comitivas, a Cavalgada já tem cunho de festa popular que marca o início da Expoacre. Para a edição 2015, algumas mudanças entrarão em vigor de acordo com exigências do Ministério Público do Acre, que reuniu instituições governamentais nos últimos dias e determinou que caso as medidas não fossem cumpridas, a Cavalgada seria proibida no estado.
De acordo com a secretária de Turismo e Lazer, Rachel Moreira, a parceria com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) será fundamental para coibir ações mal intencionadas, como por exemplo, descuidos com os animais.
“É preciso que fique muito claro que todas as exigências partiram do MP, que contou com o apoio das instituições, para que nós tenhamos um evento o mais tranquilo possível e sem ocorrências desagradáveis, haja vista que a Cavalgada já faz parte do nosso calendário estadual e atrai muitos turistas durante sua realização”, salienta.
Sobre as principais medidas, Rachel é enfática: “Está expressamente proibido o uso de esporas e chicotes, e ter garupas. Além disso, o proprietário precisa fazer a inscrição do animal, bem como fazer o transporte correto dele até a cidade”.
Donos de animais também deverão assinar o regulamento do evento, que foi construído com base no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). “Quem descumprir qualquer medida, será responsabilizado”, completa.
O Idaf ficará responsável por cumprir a legislação de Defesa e Inspeção Zoosanitária.  Segundo o diretor-presidente do Idaf, Mamed Dankar, pelo menos cinco equipes da instituição trabalharão em parceria com a Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, fazendo a fiscalização nas barreiras fixas e móveis nas estradas. “O objetivo é verificar o transporte dos equídeos, desde a saída deles da propriedade até o local do evento, e da mesma forma o retorno deles”, explicou.
Além do exame de anemia infecciosa, também será exigida do proprietário a Guia de Trânsito Animal (GTA), que poderá ser emitida nos escritórios do Idaf. “Quem deixar de apresentar esses documentos não poderá participar”, conclui Dankar.

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