Frigorífico de suínos de Brasileia muda perspectivas de mercado na região Por Samuel Bryan

Tião Viana tem dado total apoio ao projeto, além de fomentar a criação de suínos entre pequenos e médios produtores (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Tião Viana tem dado total apoio ao projeto, além de fomentar a criação de suínos (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Brasileia se prepara para receber a maior indústria do Acre: o frigorífico de abate de suínos Dom Porquito, que, mesmo faltando pouco para sua inauguração, já está mudando a visão de mercado da região do Alto Acre. O governador Tião Viana e uma comitiva de governo junto com parlamentares visitaram as instalações do lugar nesta quinta-feira, 2, e puderam constatar que a empresa já fecha contratos com Peru, Hong Kong e Bolívia antes mesmo de seu funcionamento.
Por causa de um atraso na entrega dos equipamentos vindos da Europa e que acabaram descarregados na Argentina, a data de inauguração do frigorífico passou a ser a primeira quinzena de setembro. A capacidade inicial de abate será de 280 animais por dia, com 350 empregos diretos. No auge de produção, o número pode saltar para 700 suínos por dia e mil empregos diretos.
(Foto: Pedro Devani/Secom)
A capacidade inicial de abate será de 280 animais por dia, com 350 empregos diretos (Foto: Pedro Devani/Secom)
“Isso aqui é um Acre completamente novo. Haverá uma tecnologia extraordinária, com capacidade de aproveitar tudo que venha do animal. Isso muda completamente a história do desenvolvimento econômico do Alto Acre, comercializando com a América Andina e o mercado interno”, ressalta o governador Tião Viana, que tem garantido total apoio ao projeto, além de investir para que pequenos e médios produtores possam ter galpões de criação de suínos na região do Alto Acre.
Segundo o empresário Paulo Santoyo, responsável por todo o projeto da Dom Porquito, esse é o momento de já começar a investir em pessoal para trabalhar no frigorífico, conseguindo apoio do governo do Estado por meio do Instituto Dom Moacyr (IDM). Com tecnologia alemã de automação, nenhum funcionário carregará uma peça de suíno com mais de três quilos. Embutidos também serão feitos no local, além de serem aproveitados o sebo industrial e o óleo, por meio de uma fábrica de resíduos.
“Tivemos um problema de cronograma, algo normal em qualquer obra desse tamanho. Mas estamos dentro do esperado e com muitos animais em campo para abater. Vamos industrializar e exportar. Nossa unidade de produção de leitões está triplicando de tamanho, e acho que esse será o grande ano da suinocultura no Acre”, reforça Santoyo.

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