Governo do Estado realiza ações de conscientização contra o uso de drogas
Secretaria de Prevenção à Dependência Química esclareceu dúvidas na Cinelândia
A
Secretaria de Prevenção à Dependência Química (Sepredeq) encerrou,
nesta sexta-feira, Dia Internacional Contra o Abuso e Tráfico Ilícito de
Drogas, as ações da Semana Estadual de Drogas. Na Cinelândia,
funcionários da pasta estadual distribuíram panfletos de conscientização
sobre os riscos do uso de drogas e tiraram dúvidas sobre a rede de
atendimento da secretaria que oferece 514 vagas para homens e mulheres
maiores de 18 anos e comemora a marca de quase 5 mil atendimentos em
2014.
- Este evento tem como ponto principal trazer a consciência nesta data importante instituída pela ONU. Também queremos mostrar que o Governo do Estado é sensível a este tema e tem trabalhado para estabelecer uma política de atendimento – afirmou o secretário de Prevenção à Dependência Química, Filipe de Almeida Pereira.
O evento realizado no Dia Internacional Contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas também contou com a participação de ex-dependentes químicos e pessoas em tratamento. Um grupo de usuários em reabilitação encenou uma peça teatral. Outro apresentou um show de música. A programação contou ainda com uma oficina de pintura.
Ex-usuário de drogas, Denys Machado da Silva, de 37 anos, mostrou seu talento artístico cantando um rap de sua autoria. O artista, que também trabalha como garçom, encontrou na rede de acolhimento da Sepredeq a oportunidade de reconstruir sua vida.
- Passei 22 anos na drogatição. Cheguei a morar na rua, mas vi que precisava de ajuda. Foi em um dos centros de acolhimento do estado que pude receber orientação e tratamento. Lá tive psicólogo, teatro terapia, entre outras atividades. O nome da chave para se restabelecer é o querer. Com a música quero levar uma mensagem de força e esperança para aqueles que precisam – disse Denys.
Sem saber sobre o evento, o aposentado Renato da Silva, 64 anos, parou na Cinelândia para conhecer o trabalho da secretaria estadual.
- Ter uma rede de atendimento é importante. Sabemos que a dependência química contribui para o problema social, em certos casos. Precisamos dar apoio a estas pessoas para permitir a inclusão e isso é um dever do poder público, de forma geral – ressaltou.
Rede acolhedora
A rede de atendimento do Governo do Estado é formada por quatro Centros de Acolhimento Regionalizado Álcool e Drogas (Care-AD) e por dez comunidades terapêuticas contratadas, totalizando 514 vagas para adultos e 40 para o público infanto-juvenil. O atendimento prestado nestes locais inclui acompanhamento psicossocial com equipe multidisciplinar especializada.
A Secretaria de Dependência Química conta ainda com uma Central de Regulação de Vagas, que funciona vinculada ao Observatório de Gestão e Informação sobre Drogas (Ogiderj). Além de sistematizar as informações sobre o crack, o álcool e outras substâncias psicoativas, a Central permite a integração total da rede de atendimento. Por meio do Observatório são realizadas pesquisas como a que a secretaria divulgou recentemente, que apontou que a substância de maior consumo entre os acolhidos é a Cocaína Inalada (57,8%), seguida do Álcool (37,1%) e, em terceiro, o Crack (21,35%).
Com a missão de desenvolver políticas públicas que busquem reduzir os problemas decorrentes do uso de drogas no estado, a Sepredeq realiza o acolhimento voluntário nos centros de Santa Cruz, Macaé, Campo Grande e Nova Iguaçu. Já as comunidades terapêuticas são indicadas nos casos em que seja necessário um acolhimento de médio e longo prazo. Atualmente existem Comunidades Terapêuticas em Paraíba do Sul, Cachoeiras de Macacu, Seropédica e São João de Meriti. As demais são contratadas pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) e estõ localizadas em Seropédica, paraíba do Sul, Teresópolis, Macaé e Resende.
- Este evento tem como ponto principal trazer a consciência nesta data importante instituída pela ONU. Também queremos mostrar que o Governo do Estado é sensível a este tema e tem trabalhado para estabelecer uma política de atendimento – afirmou o secretário de Prevenção à Dependência Química, Filipe de Almeida Pereira.
O evento realizado no Dia Internacional Contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas também contou com a participação de ex-dependentes químicos e pessoas em tratamento. Um grupo de usuários em reabilitação encenou uma peça teatral. Outro apresentou um show de música. A programação contou ainda com uma oficina de pintura.
Ex-usuário de drogas, Denys Machado da Silva, de 37 anos, mostrou seu talento artístico cantando um rap de sua autoria. O artista, que também trabalha como garçom, encontrou na rede de acolhimento da Sepredeq a oportunidade de reconstruir sua vida.
- Passei 22 anos na drogatição. Cheguei a morar na rua, mas vi que precisava de ajuda. Foi em um dos centros de acolhimento do estado que pude receber orientação e tratamento. Lá tive psicólogo, teatro terapia, entre outras atividades. O nome da chave para se restabelecer é o querer. Com a música quero levar uma mensagem de força e esperança para aqueles que precisam – disse Denys.
Sem saber sobre o evento, o aposentado Renato da Silva, 64 anos, parou na Cinelândia para conhecer o trabalho da secretaria estadual.
- Ter uma rede de atendimento é importante. Sabemos que a dependência química contribui para o problema social, em certos casos. Precisamos dar apoio a estas pessoas para permitir a inclusão e isso é um dever do poder público, de forma geral – ressaltou.
Rede acolhedora
A rede de atendimento do Governo do Estado é formada por quatro Centros de Acolhimento Regionalizado Álcool e Drogas (Care-AD) e por dez comunidades terapêuticas contratadas, totalizando 514 vagas para adultos e 40 para o público infanto-juvenil. O atendimento prestado nestes locais inclui acompanhamento psicossocial com equipe multidisciplinar especializada.
A Secretaria de Dependência Química conta ainda com uma Central de Regulação de Vagas, que funciona vinculada ao Observatório de Gestão e Informação sobre Drogas (Ogiderj). Além de sistematizar as informações sobre o crack, o álcool e outras substâncias psicoativas, a Central permite a integração total da rede de atendimento. Por meio do Observatório são realizadas pesquisas como a que a secretaria divulgou recentemente, que apontou que a substância de maior consumo entre os acolhidos é a Cocaína Inalada (57,8%), seguida do Álcool (37,1%) e, em terceiro, o Crack (21,35%).
Com a missão de desenvolver políticas públicas que busquem reduzir os problemas decorrentes do uso de drogas no estado, a Sepredeq realiza o acolhimento voluntário nos centros de Santa Cruz, Macaé, Campo Grande e Nova Iguaçu. Já as comunidades terapêuticas são indicadas nos casos em que seja necessário um acolhimento de médio e longo prazo. Atualmente existem Comunidades Terapêuticas em Paraíba do Sul, Cachoeiras de Macacu, Seropédica e São João de Meriti. As demais são contratadas pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) e estõ localizadas em Seropédica, paraíba do Sul, Teresópolis, Macaé e Resende.
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