Depois de dois meses, termina a greve nas universidades estaduais

Secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná. , João Carlos Gomes. Foto: Jonas Oliveira/ANPr
Professores e agentes de sete universidades estaduais do Paraná suspenderam a greve que durava cerca de dois meses. Os servidores técnicos da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), representados pelo Sintesu, foram os primeiros a decidir pelo fim da paralisação e retomada das atividades no dia 11 de junho. Os outros dez sindicatos que representam os docentes e agentes universitários realizaram as assembleias nesta semana dando fim ao movimento grevista.

O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, ressaltou a importância do diálogo com os representantes dos sindicatos dos servidores das universidades para que as atividades acadêmicas e administrativas das IEES sejam retomadas. “Realizamos reuniões e a proposição para o diálogo sempre esteve presente. O Governo do Estado tem cumprido com todos os compromissos assumidos e com a retomada das atividades na graduação, pós-graduação e extensão nas universidades vamos continuar trabalhando para o avanço das instituições de ensino superior do Paraná”, ressaltou João Carlos.

As aulas serão retomadas nesta sexta-feira (26) para os cerca de 11 mil estudantes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e na segunda-feira (29) para mais de 90 mil alunos das outras seis Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES).

Na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) o Conselho Universitário já se reuniu nesta quinta-feira (25) para definição do calendário acadêmico. Alguns cursos já haviam retomado as atividades na UEPG, em cumprimento a liminares concedidas pela justiça aos alunos dos últimos anos de Medicina, Direito e Odontologia. Também conseguiram o direito de retomar as aulas os alunos que irão concluir os cursos de Farmácia, Educação Física e Engenharia Civil, mas as atividades ainda não haviam sido retomadas.

Os Conselhos de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e da Universidade Estadual de Maringá (UEM) também definiram pela manutenção das atividades acadêmicas para os cursos de Medicina, durante a paralisação dos professores, para os alunos dos últimos anos que já concluíram as disciplinas teóricas.

Nos próximos dias devem ocorrer as demais reuniões dos Conselhos de Ensino, Pesquisa e Extensão das universidades para definir sobre o calendário acadêmico considerando que as atividades de ensino preveem 200 dias letivos, conforme estabelece a Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

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