Comissão ressalta importância de fibra ótica para conectar a região amazônica

Atualmente só dois municípios no Amazonas tem internet por fibra ótica: a capital, Manaus, e Coari
Antonio Augusto / Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre o
Júlia Marinho: hoje, as comunidades amazônicas se veem relegadas, ou à ausência completa de conexões de internet, ou à oferta de serviços caros
A presidente da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, deputada Julia Marinho (PSC-PA), destacou a importância do Programa Amazônia Conectada para interligar as pequenas cidades da Amazônia ao restante do Brasil.
"Enquanto no centro-sul do País as conexões em banda larga são cada vez mais presentes em velocidades crescentes, que possibilitam a oferta de toda sorte de serviços digitais, as comunidades amazônicas se veem relegadas ou à ausência completa de conexões de internet ou à oferta de serviços caros", disse a parlamentar durante audiência pública sobre o programa.

Atualmente só dois municípios no Amazonas tem internet por fibra ótica: a capital, Manaus, e Coari. O Programa Amazônia Conectada tem o objetivo de criar uma infraestrutura de fibra ótica no interior da região e levar internet de banda larga aos municípios.
Atuação do Exército
O programa está sendo implementado pelo Exército e tem por objetivo levar essa tecnologia a 60 municípios do Amazonas através de 10 mil metros de cabeamento. Na primeira etapa, os cabos serão levados para o alto do Rio Negro e para o alto do Solimões.
O general do exército Decílio de Medeiros Sales explicou que atualmente 97% da comunicação de internet no mundo é realizada através de cabos de fibra ótica. "Eu gostaria de fazer um resumo do que é o Amazônia Conectada, que é a implantação de cabos de fibra ótica com mais de 8 mil Km de extensão lançado nos leitos dos afluentes da bacia amazônica, a partir do qual vários serviços serão disponibilizados para a população ribeirinha, incluindo aí órgãos públicos, unidades de ensino, organizações militares, entre outros", ressaltou.
Conhecimento científico
O diretor geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, Nelson Simões, lembrou que o Brasil está em 13º lugar na produção de conhecimento científico. Ele destacou que as pesquisas são realizadas com a colaboração entre pessoas em diversos centros de ensino e, por isso, a ligação entre as instituições através de uma conexão rápida e de qualidade é fundamental.
"Você, se não cuidar da sua integração nacional, regional e global pode estar fora, no futuro, da relevância na geração de conhecimento, e isso é o ponto principal porque esse projeto é tão estratégico para as instituições que estão trabalhando com educação e pesquisa na Amazônia", afirmou.
Reportagem – Karla Alessandra
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