4ª Reunião Brasileira de Citogenética
Caio Albuquerque
Quando ainda era coordenado pela professora Margarida
Lopes Rodrigues Aguiar Perecin, o Laboratório de Citogenética e
Epigenética, do Departamento de Genética da Escola Superior de
Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), era chamado Laboratório de
Citogenética Molecular de Plantas. Agora sob supervisão do professor
Mateus Mondin, e com nova nomenclatura, os pesquisadores que atuam por
lá continuam, no entanto, contando com o auxílio da técnica de
laboratório Silvia Cristina Menuzzo Molina.
Já
se passaram 32 anos desde 1983, quando Silvia ingressou na ESALQ e
desde então muitos estudantes de graduação e pós-graduação passaram
pelas bancadas do laboratório, entre eles o próprio Mondin. “Ter a
participação da Silvia na minha formação e agora como gestora do
laboratório é algo que considero um fator de grande sorte. Quando me
tornei docente e substitui a professora Margarida na supervisão do
laboratório, nossa rotina sempre esteve facilitada pela competência da
Silvia”, declara Mondin.
Silvia
é a responsável técnica pelo laboratório, contribuindo nas atividades
de ensino, pesquisa e administração do local. Gerencia o material
didático, auxilia como monitora da disciplina de Citogenética e
Epigenética, além de coordenar plantios e colheitas em campo, estufas e
canteiros. Por essas e outras tantas funções, a funcionária foi
homenageada durante a 4ª Reunião Brasileira de Citogenética, em Atibaia
(SP). Na oportunidade Silvia recebeu um troféu, onde destaca-se “pelo
apoio e dedicação na formação dos Citogeneticistas Brasileiros”.
“Esta
é a primeira vez que a honraria é concedida e ficamos inteiramente
envaidecidos por ter nossa técnica indicada, logo na primeira
oportunidade. Trata-se de uma honraria do mais alto nível e destaca o
comprometimento e o envolvimento dela com sua profissão. Foi
estabelecida uma comissão de avaliação para a indicação dos
homenageados, da qual não participavam docentes desta casa, bem como não
havia envolvidos na organização do evento, o que torna a honraria ainda
mais nobre”, confirmou Mateus Mondin.
Para
Silvia, foi uma surpresa. “Esta homenagem foi uma surpresa! Em meus 32
anos trabalho sempre no mesmo laboratório, sempre fiz meu trabalho com
amor e dedicação. Esse reconhecimento valoriza ainda mais meu trabalho e
me faz acreditar que vale a pena a dedicação, o amor e o apoio que
sempre tive na formação dos citogeneticistas da área vegetal. Agradeço a
professora Margarida e ao Mateus, que sempre acreditaram em meu
trabalho nesses longos anos”.
Caio Albuquerque
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