Silval vai garantir propostas de Dilma para a Saúde

O governador Silval Barbosa afirmou que irá trabalhar para viabilizar todas as ações propostas pela presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (08.07), como parte de um pacto pela saúde. Silval ainda lembrou da criação de cursos de medicina em Sinop, Rondonópolis e Cáceres no ano passado. O aumento da oferta de vagas em cursos de medicina é um dos pontos centrais do pacto lançado pela presidente.
Segundo o governador, o Estado já tem um levantamento para saber quais são as demandas do Estado em Saúde. A manutenção dos hospitais e a ampliação das parcerias com os municípios são os  principais problemas. “Precisamos ter recursos suficientes para contratar médicos no interior. Uma dificuldade dos municípios é conseguir médicos para atenção básica”, disse. Silval acredita que a criação dos cursos de medicina deverá atender essa demanda em médio prazo. 
O pacto pela saúde tem três eixos principais: a formação de profissionais, a reestruturação de hospitais e a contratação de médicos para as áreas necessitadas. Segundo a presidente Dilma Rousseff, é preciso construir Unidades de Pronto Atendimento, Postos de Saúde, Hospitais, garantir que a rede funcione direito e suprir a rede com profissionais qualificados. “É o pacto pela vida, é o pacto pela saúde dos brasileiros, em especial aqueles que mais precisam, os mais pobres”, disse.
Atualmente o Brasil conta com 1.815 vagas em cursos de medicina em Universidades Federais e a meta da União é dobrar esse número com a criação de 1.800 novas vagas, além de criar cursos em 60 novas cidades. Hoje, 57 municípios têm o curso. Para Dilma é um processo de interiorização da medicina. “Não se faz saúde sem médicos. Humanização se faz com profissionais”.
Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o Brasil tem número de estudantes de medicina abaixo de países com economia igual. O projeto também prevê a contratação de 3.154 professores e 1.882 técnicos, além da criação de novos cursos de residência em municípios que atenderem os requisitos necessários. “Queremos formar bons médicos, mas sem campo de prática não é possível”. O centro-oeste deverá ser beneficiado com 1.274 vagas em residência. O governo também irá construir cinco novos hospitais universitários, além de reformar os já existentes.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o Brasil tem 1,8 médicos a cada mil habitantes, número considerado “baixo e mal distribuído”. Ele também anunciou o programa Mais Médicos, em que o Governo Federal contratará 10 mil médicos para atuarem em áreas necessitadas, seguindo um modelo inglês. Os estudantes de medicina também trabalharão dois anos  Sistema Único de Saúde, na atenção básica,  como parte da formação acadêmica. Padilha também informou que atualmente o governo já tem R$ 7,4 bilhões contratados para a construção de unidades de atendimento e irá investir mais R$ 7,5 bilhões na construção e reforma hospitais.

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