Sect e Fapac buscam parcerias para setor de ciência e tecnologia no Acre

Reunião da comissão acreana com o presidente da Finep, Glauco Arbix (Foto: Assessoria Sect)
Reunião da comissão acreana com o presidente da Finep, Glauco Arbix (Foto: Assessoria Sect)
Buscando o fortalecimento da ciência, tecnologia e inovação no Acre, o titular da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Sect), Marcelo Minghelli, e o diretor-geral da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac), Pascoal Torres Muniz, participaram, esta semana, de reuniões com representantes de instituições de incentivo à pesquisa no Rio de Janeiro e em Brasília.
Na capital fluminense, o encontro foi com presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Glauco Arbix. A instituição é uma agência vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que atua na cadeia produtiva de inovação, com foco em ações de impacto para o desenvolvimento sustentável do país. Na reunião, foi discutida a possibilidade de subsídiofinanceiro para a construção do Parque Tecnológico do Acre. De acordo com Minghelli, a Finep demonstrou interesse em apoiar o projeto.
Comissão Acreana com o reitor do IFRJ Fernando César Pimentel Gusmão (Foto: Assessoria Sect)
Comissão Acreana com o reitor do IFRJ Fernando César Pimentel Gusmão (Foto: Assessoria Sect)
“Com o Parque Tecnológico o Estado poderá oferecer, a acadêmicos e pesquisadores, a oportunidade de aprimorar conhecimentos por meio da pesquisa, da vivência profissional e das práticas de empreendedorismo. Esse projeto é decisivo na proposição de novas rotas de desenvolvimento, integrando e articulando competências locais em prol do desenvolvimento do estado e, em consequência, do país”, disse Minghelli.
A comissão acreana participou ainda de reunião com o Reitor do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Fernando César Pimentel Gusmão, para tratar da possibilidade de convênio com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac), com intuito de abrir vagas de mestrado em Tecnologia de Alimentos no estado.
“Um acordo de cooperação técnica será firmado para que possamos oferecer especialização nessa área. Com isso vamos aperfeiçoar a produção de alimentos com qualidade no estado, para que as empresas possam vislumbrar possibilidades de exportar, fortalecendo a economia. Também temos possibilidade de parceria para oferecer especializações na área do ensino das ciências”, destacou Pascoal Torres Muniz.
Em Brasília os representantes do Acre estiveram reunidos com o secretário executivo do Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Antônio Elias, para tratar do apoio do Ministério à instalação de um Parque Tecnológico no Acre e a implementação do Programa de Atração e Fixação de Doutores na Amazônia, que pretende formar 10 mil doutores na Região até 2025.
Reunião com o Secretário Executivo do Ministério de Ciência Tecnologia (Foto: Assessoria Sect)
Reunião com o secretário Executivo do Ministério de Ciência Tecnologia (Foto: Assessoria Sect)
Participaram também da reunião o professor Emmanuel Tourinho (Foprop/Norte) e o deputado Sibá Machado, articulador das audiências em Brasília. Para o deputado, a instalação de um Parque Tecnológico no Estado representa um grande passo na consolidação das políticas do setor. “Toda sociedade desenvolvida caracteriza-se por três fatores fundamentais: a capacidade de gerar conhecimento, de formar recursos humanos e de transformar conhecimento em riqueza. Os parques tecnológicos, juntamente com as incubadoras de empresas, são decisivos nesta nova rota de desenvolvimento e é isto que buscamos para o nosso Acre”, afirmou o deputado.
 
 O que é  um parque tecnológico?
Parque tecnológico é um empreendimento estruturante, criado e gerido para promover a pesquisa e a inovação na área tecnológica, estimulando a cooperação entre instituições de pesquisa, instituições de ensino e empresas para o desenvolvimento de tecnologias e geração de conhecimento, produtos e serviços tecnológicos, visando o desenvolvimento socioeconômico e o fortalecimento das estruturas de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) no país. A estrutura deve atender pesquisadores, professores, técnicos e alunos das instituições de ensino tecnológico, juntamente com a equipe de técnicos, empresários e investidores de inovação.

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