Rio Rural implanta novas unidades de pesquisa na serra
Iniciativa estimula adoção de tecnologias de manejo sustentável
Criar
um espaço favorável às interações, parcerias e experimentações no setor
agropecuário, com vistas ao desenvolvimento rural sustentável. Com esse
propósito, a Pesagro-Rio e o Programa Rio Rural, da Secretaria de
Agricultura e Pecuária, implantaram, neste mês, mais três unidades de
pesquisa participativa (UPP) na serra fluminense. A iniciativa é um dos
resultados da Rede de Pesquisa, Inovação, Tecnologia e Serviços
Sustentáveis em Microbacias Hidrográficas da Região Serrana, fórum que
reúne instituições públicas de pesquisa e extensão rural, universidades e
associações de produtores rurais.
Em Teresópolis, a microbacia Rio Vieira foi contemplada com uma unidade sobre o biofertilizante Agrobio, um defensivo agrícola alternativo, preparado a partir de substâncias não prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente, destinado ao controle fitossanitário. Segundo a pesquisadora do Centro Estadual de Pesquisa em Agricultura Orgânica da Pesagro-Rio, Maria do Carmo de Araújo Fernandes, o Agrobio funciona como uma fonte suplementar de micronutrientes, que influenciam de maneira favorável a resistência das plantas ao ataque de pragas.
- O Agrobio tem baixo custo de produção, modo de preparo simplificado e oferece um benefício significativo para os produtores em transição - garantiu.
Instalado na propriedade de João Nilton Nogueira Gallo, que produz hortaliças folhosas, o experimento vai beneficiar diretamente 22 famílias associadas à Cooperativa Agrícola de Capacitação e Geração de Renda da Microbacia do Rio Vieira (CoopVieira).
- Nossa proposta é oferecer um alimento cada vez mais saudável aos nossos clientes. Acredito que os resultados dessa unidade de pesquisa vão estimular outros agricultores a adotarem práticas agroecológicas - afirmou João, que produz, em média, 1.200 caixas de alface mensalmente.
A microbacia Rio das Bengalas, também em Teresópolis, recebeu uma UPP de caldas de preparo caseiro, no caso, as caldas sulfocálcica e bordalesa. Instalada na localidade de Vargem Grande, a unidade vai auxiliar os agricultores em transição agroecológica vinculados à Associação de Produtores Orgânicos de Vargem Grande (OAVG).
- Todas as famílias que estão testando as caldas e o Agrobio receberão acompanhamento técnico, que será muito útil na avaliação dos resultados - explicou Luiz Antônio Antunes de Oliveira, responsável pelo Núcleo de Pesquisa Participativa do Rio Rural.
Já em Nova Friburgo, a microbacia Salinas/Santa Cruz recebeu uma UPP sobre indicadores de produção e comercialização na agricultura orgânica, coordenada pela pesquisadora do Centro Estadual de Pesquisa em Horticultura da Pesagro-Rio, Maria Fernanda Fonseca. Instalada no Sítio das Águas, na localidade Três Picos, a unidade vai acompanhar o desempenho de três famílias de agricultores.
- Vamos medir alguns índices para ter a exata noção dos custos de um sistema produtivo orgânico completo. No futuro, vamos ter ferramentas que vão auxiliar o agricultor na tomada de decisão e oferecer mais subsídios para os trabalhos de pesquisa e extensão rural - garantiu Maria Fernanda.
Uma das primeiras ações práticas desta UPP foi uma oficina de bokashi, no último domingo (14/07), coordenada pela engenheira agrônoma e consultora do Rio Rural, Ana Paula Pegorer. A atividade contou com a participação de técnicos e de agricultores da região.
A técnica de adubação alternativa bokashi, de origem japonesa, chegou no Brasil há trinta anos e possibilita a produção de composto orgânico a partir de resíduos obtidos por fermentação. O material se torna fonte de nutrientes para as plantas e estimula o aumento e a biodiversidade na terra.
Em Teresópolis, a microbacia Rio Vieira foi contemplada com uma unidade sobre o biofertilizante Agrobio, um defensivo agrícola alternativo, preparado a partir de substâncias não prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente, destinado ao controle fitossanitário. Segundo a pesquisadora do Centro Estadual de Pesquisa em Agricultura Orgânica da Pesagro-Rio, Maria do Carmo de Araújo Fernandes, o Agrobio funciona como uma fonte suplementar de micronutrientes, que influenciam de maneira favorável a resistência das plantas ao ataque de pragas.
- O Agrobio tem baixo custo de produção, modo de preparo simplificado e oferece um benefício significativo para os produtores em transição - garantiu.
Instalado na propriedade de João Nilton Nogueira Gallo, que produz hortaliças folhosas, o experimento vai beneficiar diretamente 22 famílias associadas à Cooperativa Agrícola de Capacitação e Geração de Renda da Microbacia do Rio Vieira (CoopVieira).
- Nossa proposta é oferecer um alimento cada vez mais saudável aos nossos clientes. Acredito que os resultados dessa unidade de pesquisa vão estimular outros agricultores a adotarem práticas agroecológicas - afirmou João, que produz, em média, 1.200 caixas de alface mensalmente.
A microbacia Rio das Bengalas, também em Teresópolis, recebeu uma UPP de caldas de preparo caseiro, no caso, as caldas sulfocálcica e bordalesa. Instalada na localidade de Vargem Grande, a unidade vai auxiliar os agricultores em transição agroecológica vinculados à Associação de Produtores Orgânicos de Vargem Grande (OAVG).
- Todas as famílias que estão testando as caldas e o Agrobio receberão acompanhamento técnico, que será muito útil na avaliação dos resultados - explicou Luiz Antônio Antunes de Oliveira, responsável pelo Núcleo de Pesquisa Participativa do Rio Rural.
Já em Nova Friburgo, a microbacia Salinas/Santa Cruz recebeu uma UPP sobre indicadores de produção e comercialização na agricultura orgânica, coordenada pela pesquisadora do Centro Estadual de Pesquisa em Horticultura da Pesagro-Rio, Maria Fernanda Fonseca. Instalada no Sítio das Águas, na localidade Três Picos, a unidade vai acompanhar o desempenho de três famílias de agricultores.
- Vamos medir alguns índices para ter a exata noção dos custos de um sistema produtivo orgânico completo. No futuro, vamos ter ferramentas que vão auxiliar o agricultor na tomada de decisão e oferecer mais subsídios para os trabalhos de pesquisa e extensão rural - garantiu Maria Fernanda.
Uma das primeiras ações práticas desta UPP foi uma oficina de bokashi, no último domingo (14/07), coordenada pela engenheira agrônoma e consultora do Rio Rural, Ana Paula Pegorer. A atividade contou com a participação de técnicos e de agricultores da região.
A técnica de adubação alternativa bokashi, de origem japonesa, chegou no Brasil há trinta anos e possibilita a produção de composto orgânico a partir de resíduos obtidos por fermentação. O material se torna fonte de nutrientes para as plantas e estimula o aumento e a biodiversidade na terra.
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