Representantes de quatro Estados e DF debatem programa Vida no Trânsito no RS
- A meta do projeto é reduzir em até 50% os casos de óbito nos próximos 10 anos
O programa é uma ação global criada com foco no planejamento e execução de projetos que visam à diminuição dos altos índices de lesões graves e mortes em acidentes de trânsito em vários países. A meta do projeto é reduzir em até 50% os casos de óbito nos próximos 10 anos. Já o workshop tem como principal objetivo capacitar facilitadores para fortalecer e ampliar as ações de prevenção nos municípios do RS.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil está em 5º lugar no ranking de mortes no trânsito no mundo, com o registro de 43 mil óbitos em 2011, sendo 2.038 no Rio Grande do Sul. Na abertura, o secretário adjunto da Saúde, Elemar Sand, disse que estes números representam uma tragédia,"a cada dois dias no Brasil, praticamente a queda de um avião lotado".
Ele destacou a importância de um trabalho conjunto, da capacitação e qualificação dos técnicos, bem como da participação da área da Educação no sentido de formar cidadãos com direção defensiva. "São mais veículos circulando, mais ansiedade e pressa, temos que reavaliar os rumos do trânsito, realidade que custa ao Sistema Único de Saúde quase 60% dos recursos em urgência e emergência", concluiu Sand.
O Projeto Vida no Trânsito teve origem com a escolha do Brasil para integrar uma ação global chamada Road Safety in 10 Countries (RS 10), coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Panamericana da Saúde (Opas), e financiada pela Bloomberg Philanthropies. Os objetivos são estimular, nos países financiados, ações de prevenção a lesões e mortes no trânsito e aumentar a capacidade de avaliar os projetos.
Além do Brasil, a OMS e a Bloomberg Philanthropies selecionaram outros nove países para implantar projetos de segurança no trânsito: Rússia, Turquia, China, Egito, Índia, Camboja, Quênia, México e Vietnã. Esses países foram escolhidos em função da alta taxa de mortalidade causada pelo trânsito - juntos, respondem pela metade das mortes no trânsito em todo o mundo.
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