Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresenta Noite de Serenatas em museu
Corpo artístico da Fundação Clóvis
Salgado interpreta obras de Dvorak e Tchaikovsky no Museu Inimá de Paula
A Fundação Clóvis Salgado realiza
mais uma edição da série Sinfônica no Museu, na próxima sexta-feira, dia 5 de
julho, às 20h. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) interpretará
serenatas de dois grandes compositores, Dvorak e Tchaikovsky, no Museu Inimá de
Paula. A entrada é gratuita, sujeita à lotação do espaço.
Regido por Marcelo Ramos, maestro
titular da Orquestra, o concerto revela para o público dois importantes naipes
da OSMG: a obra de Dvorak foi composta para sopros e a de Tchaikovsky para cordas. “São
obras mais leves e mais curtas, cada uma utilizando somente um desses grandes
grupos internos”, explica Marcelo.
As duas composições possuem
inspiração folclórica e fazem forte referência a Mozart, grande divulgador das
serenatas no classicismo. “Tchaikovsky tinha assumida admiração por Mozart e
isso se reflete na forma do primeiro movimento, uma marca típica das sinfonias
mais maduras do compositor austríaco. Já em Dvorak percebe-se claramente uma
alusão ao movimento lento da famosa Gran Partita de Mozart”,
esclarece o Maestro.
A série Sinfônica no Museu é uma
iniciativa da Fundação Clóvis Salgado, voltada para a democratização do acesso
do público à música erudita. “A Série é uma excelente oportunidade de fruição
da música clássica, uma vez que se realiza num ambiente menos formal e por
apresentar um repertório mais leve, sem intervalos e com comentários do
maestro”, comenta Marcelo Ramos.
Orquestra Sinfônica de Minas
Gerais
Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica
de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é
considerada uma das grandes orquestras do país. O repertório interpretado pela
OSMG inclui desde o clássico tradicional, como balés, concertos, sinfonias e
obras sacras, até o mais significativo da música popular, com a série Sinfônica
Pop. No projeto já se apresentaram nomes como Zizi Possi, Nana Caymmi, Wagner
Tiso e João Bosco. A Orquestra apresenta-se em eventos locais e nacionais, além
de cidades do interior de Minas, com o intuito de difundir a música erudita e
democratizar o acesso de diversos públicos a esse gênero musical. A OSMG atua
também na temporada de óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado.
Marcelo Ramos, regente titular
Marcelo Ramos graduou-se mestre em
regência orquestral pelo Cleveland Institute of Music (EUA) e termina, ainda
neste ano, seu doutorado em artes e regência orquestral na Ball State
University (EUA), onde conta com bolsa integral da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Foi regente nas orquestras
Amazonas Filarmônica, Teatro Nacional Claudio Santoro e Sinfônica de Minas
Gerais (2003-2008), dirigiu óperas e concertos sinfônicos. Participou de master
classes internacionais com Michael Tilson Thomas, Kenneth Kiesler,
Kurt Masur, Ronald Zollman e Alexander Polistchuk. No Brasil, estudou regência
com Eleazar de Carvalho e Dante Anzolini, e regeu as principais orquestras
brasileiras no Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul,
Brasília e Espírito Santo. Além de regente, Marcelo é violoncelista e
arranjador. Já produziu três CDs com obras inéditas de compositores mineiros –
a série Ofício de Trevas – e obras para bandas.
Sinfônica no Museu
Mais uma iniciativa da Fundação
Clóvis Salgado voltada para a democratização do acesso do público à música
erudita, a Série Sinfônica no Museu promove o encontro de grandes maestros com
a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais no Museu Inimá de Paula, localizado na
tradicional rua da Bahia, na região central da cidade de Belo Horizonte. O
projeto integra as iniciativas da Fundação Clóvis Salgado de ocupação de
espaços culturais, com o intuito de propiciar o acesso de diferentes pessoas à
música erudita. Criado em 2010, o projeto Sinfônica possui programação
permanente e já conta com um público cativo, sempre presente nas apresentações.
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