O que fazer quando a garagem do vizinho vira depósito?
O que fazer quando a garagem do vizinho vira depósito?
Desavenças podem acontecer em condomínios e os problemas com o uso das garagens costumam surgir. Para auxiliar os moradores com a problemática, a Guarida Imóveis dá algumas dicas de como lidar com essas situações divergentes.
Morar em um condomínio exige ser flexível e saber se
adaptar as normas e a vontade da maioria. E acima de tudo, é necessário
bom senso. É necessário saber lidar com divergentes opiniões sobre o
mesmo assunto e aceitar as regras de cada local. “Um dos muitos
problemas entre vizinhos diz respeito ao uso dos boxes de
estacionamento. Em especial com aqueles que utilizam esses locais como
depósito pessoal”, diz o diretor de condomínios da Guarida Imóveis,
Newton Nunes. Para auxiliar no uso e cuidado desse espaço, a Guarida
Imóveis explica o que o morador deve e o que não deve fazer sobre o
polêmico assunto.
“Utilizar os boxes de estacionamento como depósito é
proibido na grande maioria dos condomínios e acarreta diversos
problemas, quando não respeitado. O primeiro diz respeito à limpeza e
conservação. O acumulo de objetos nesses espaços proporciona a
proliferação de insetos e outros bichos difíceis de exterminar depois.
Baratas, traças, ratos e outros tipos podem se alastrar no condomínio.
Além disso, outro problema causado é que muitas vezes, alguns objetos
deixados nos boxes ultrapassam limites e interferem diretamente na vaga
do vizinho, dificultando a circulação dos demais automóveis e as
manobras necessárias para estacionar.
Nunes alerta que as normas sobre o uso dos boxes estão
na convenção do condomínio. Caso não estejam, é possível convocar uma
assembleia para deliberar sobre o assunto. Nunes recomenda observar as
normas do prédio, que vai determinar se é proibido ou liberado depositar
objetos ou outros materiais nos boxes. “As pessoas têm dúvidas sobre a
permissão ou não de instalar armários na garagem. Para responder essa e
outras perguntas é necessário conhecer a convenção do condomínio”,
reafirma. Mas o especialista aconselha o diálogo e a pacificação. “Se os
moradores quiserem padronizar, o ideal é convocar uma assembleia,
discutir a forma de utilização dos boxes, se é ou não possível instalar
armários, guardar objetos etc... Na assembleia deve ser deliberado todos
os detalhes, como padrão a ser adotado, o que pode ou não ser
depositado nos boxes, bem como na hipótese de ficar determinado que os
boxes são apenas para guarda de um automóvel. Deve, ainda, ficar
deliberado o prazo
que os moradores terão para retirarem seus objetos e qual a penalidade
caso não cumpram com a determinação”, contou.
A maior defesa dos moradores fica por conta de um só
argumento. “As pessoas pensam que como o box é de sua propriedade podem
usar como melhor entenderem”, diz. Porém, Nunes alerta para o artigo
1336, IV, do Código Civil, ao tratar dos deveres dos condôminos, prevê
que “cada condômino pode dar as suas partes a mesma destinação que tem a
edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego,
salubridade e segurança dos demais”. Se os moradores não cumprem as
normas do condomínio, o primeiro passo é notificar e multar, como ultima
alternativa buscar o Poder Judiciário.
Sobre a Guarida Imóveis
No ramo imobiliário desde 1977, nos últimos anos a
Guarida Imóveis tem ampliado significativamente sua participação no
mercado imobiliário gaúcho. Conta com mais de 600 profissionais para
atender aos mais de 80 mil clientes na administração de aluguéis e
condomínios e na compra e venda de imóveis. Focada nos princípios de
modernidade, visão de futuro e excelência em serviços, no ano 2000 a
empresa tornou-se a primeira imobiliária da Região Sul do País
certificada internacionalmente pela ISO 9001 em administração de
aluguéis, condomínios e intermediação na compra e venda de imóveis.
Também já conquistou diversas premiações e reconhecimentos como:
Melhores empresas para Trabalhar RS, Brasil e América Latina do Great
Place to Work Institute, Top of Mind da Revista Amanhã, Top Ser Humano,
Marcas de Quem Decide do JC e Qualidata, e Prêmio Responsabilidade
Social Assembleia Legislativa RS.
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