Negociação do Governo do Estado com a Foton priorizou o interesse público
A escolha da Foton pelo Rio de Janeiro para a instalação de uma
fábrica de caminhões da marca, comunicada pela empresa nesta sexta-feira
(05), foi lamentada pelo secretário de Desenvolvimento e Promoção do
Investimento e coordenador das negociações com a montadora chinesa,
Mauro Knijnik, que ressaltou o respeito à lei.
"Talvez um estado que conte com a receita milionária dos royalties de petróleo possa ter limites legais mais elásticos", argumentou o secretário, lembrando que a questão foi levantada recentemente pelo próprio vice-presidente corporativo da Foton Aumark no Brasil, Orlando Merluzzi. Em entrevista à imprensa, publicada em 12 de junho passado no Jornal do Comércio, após exaltar a qualidade do secretário e de sua equipe, o executivo admitiu: "O Estado tem de seguir as leis".
Segundo o secretário Mauro Knijnik, a capacidade de negociação do Governo esbarrou no interesse maior da sociedade. "Antes de mais nada, precisamos preservar o interesse público".
As negociações com o representante brasileiro da montadora chinesa envolveram visitas ao Rio Grande do Sul, para verificação de terreno, análises fiscais e tributárias, concessão de incentivos e avaliação de garantias para o financiamento do projeto.
A equipe do Governo não mediu esforços para contemplar os pedidos da empresa e intensificou as conversas até que as alternativas se esgotassem. Ainda assim, se manteve aberta ao diálogo.
Na entrevista citada, Orlando Minuzzi reconheceu a "grande competência e organização" demonstrada pelo Rio Grande do Sul no processo, admitiu que o Estado "fez tudo que é possível e da melhor forma", destacou a "equipe de pessoas honestas, com uma mesa de negociação transparente e um processo de atração que deveria ser modelo a outros estados", e concluiu: "a equipe do secretário Mauro Knijnik é surpreendente. Em 30 anos de indústria brasileira, poucas vezes vi um grupo tão competente".
"Talvez um estado que conte com a receita milionária dos royalties de petróleo possa ter limites legais mais elásticos", argumentou o secretário, lembrando que a questão foi levantada recentemente pelo próprio vice-presidente corporativo da Foton Aumark no Brasil, Orlando Merluzzi. Em entrevista à imprensa, publicada em 12 de junho passado no Jornal do Comércio, após exaltar a qualidade do secretário e de sua equipe, o executivo admitiu: "O Estado tem de seguir as leis".
Segundo o secretário Mauro Knijnik, a capacidade de negociação do Governo esbarrou no interesse maior da sociedade. "Antes de mais nada, precisamos preservar o interesse público".
As negociações com o representante brasileiro da montadora chinesa envolveram visitas ao Rio Grande do Sul, para verificação de terreno, análises fiscais e tributárias, concessão de incentivos e avaliação de garantias para o financiamento do projeto.
A equipe do Governo não mediu esforços para contemplar os pedidos da empresa e intensificou as conversas até que as alternativas se esgotassem. Ainda assim, se manteve aberta ao diálogo.
Na entrevista citada, Orlando Minuzzi reconheceu a "grande competência e organização" demonstrada pelo Rio Grande do Sul no processo, admitiu que o Estado "fez tudo que é possível e da melhor forma", destacou a "equipe de pessoas honestas, com uma mesa de negociação transparente e um processo de atração que deveria ser modelo a outros estados", e concluiu: "a equipe do secretário Mauro Knijnik é surpreendente. Em 30 anos de indústria brasileira, poucas vezes vi um grupo tão competente".
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