MS implanta mesa de negociação permanente do SUS

Durante esses dois dias, técnicos do MS apresentam a metodologia da mesa de negociação permanente do SUS para os representantes de cinco Estados da Região Norte (Foto: Marcelo Torres/Sesacre)

Aproximadamente 50 pessoas participam do Seminário sobre a Democratização das Relações de Trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS), promovido pelo Ministério da Saúde (MS), em parceria com governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, e tem como objetivo implantar a mesa de negociação permanente à democratização do SUS na Região Norte.
O evento teve início na terça-feira, 16, e segue até as 18 horas desta quarta-feira, no auditório do Hotel Imperador Galvez. Participam do encontro representante dos Estados do Acre, Tocantins, Pará, Roraima e Amapá, para os quais foi apresentada toda a metodologia da mesa de negociação para que eles se comprometam a implantar a ferramenta em seus Estados e municípios.
“O seminário tem por objetivo explicar a importância da instalação das mesas de negociação do SUS nos Estados, para que funcionem como espaço de discussão e negociação das condições de trabalho na saúde envolvendo a gestão e trabalhadores que permitam pactos e acordos com a finalidade de avançar em melhores condições de trabalho”, explica o diretor executivo da Sesacre, Irailton Lima.
Para a secretária municipal de Saúde de Rio Branco, Marcilene Alexandrina, o seminário é um estímulo para que todos os municípios possam implantar mesa de negociação. “A mesa de negociação irá permitir um canal de comunicação permanente e de pactuação com servidores nas relações de trabalho”, comenta.
De acordo com a gerente estadual de Gestão do Trabalhador em Educação da Secretaria de Saúde de Tocantins, Nilza Almeida, o encontro é  uma forma de fortalecimento da Região Norte, pois o MS está priorizando a região com várias ações, principalmente na área de gestão de trabalho. “Esse encontro possibilita a troca de informações e experiências entre os Estados, porque temos a oportunidade de conhecer o que cada um tem de melhor. No caso do Acre, observamos os planos de carreira e salários e temos o interesse de conhecê-lo melhor para que posteriormente possamos adequar à realidade de Tocantins e implantar no Estado e nos municípios”, ressalta.