Exposição Grade de Proteção reúne pinturas na Galeria de Arte do BDMG Cultural

A artista Cristina Machado apresenta, até o dia 4 de agosto, registros de uma paisagem invisível nos grandes centros urbanos
A Galeria de Arte do BDMG Cultural recebe, a partir do dia 11 de junho, as obras de Cristina Machado, selecionada pelo programa Mostras BDMG deste ano. A exposição Grade de Proteção reúne registros de um recorte da paisagem urbana, contextualizado a partir de fotografias que deram forma à pinturas, livro e vídeos. Os trabalhos da artista ficarão expostos até 4 de agosto, diariamente, de 10h às 18h. O acesso é gratuito.
De acordo com Cristina, o ato de fotografar começou por curiosidade, ao encontrar um canteiro de flores de papel em uma área central de Belo Horizonte. A partir desse contato, a artista acompanhou o processo que evidenciou uma muda de árvores escondida pelas flores murchas. “Durante três anos, de 2009 a 2012, observei essa muda de árvore que, após tantos maus tratos morreu. Restaram as fotografias (muitas) que se expandiram para a pintura, livro, diário de bordo, livro objeto e vídeos para editar”, explicou Cristina Machado. Ao todo, a exposição reúne cerca de 25 pinturas.
Como o próprio nome da mostra explica, Grade de Proteção é um trabalho no qual a artista se dedicou a observar as alterações de uma paisagem no meio de um grande centro. Os registros fotográficos foram uma forma de agasalhar e proteger o local, destacando as transformações da muda de árvore em um processo natural de criação artística.
Cristina Machado é graduada em licenciatura e artes plásticas, pela Escola Guignard. Possui formação, também, em serviço social, na Universidade Norte do Paraná. Seus trabalhos foram expostos na UNAMA Salão de Pequenos Formatos, no Pará (2009); na coletiva “11 Sentidos”, realizada no anexo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (2012); na galeria do Banco Central do Brasil, na individual “Janela de Vidro” (2012), e em uma coletiva no Salão Nova Limense de Arte Visuais (2013), no qual foi premiada pela exposição “O que olho não me vê I”. Participou, de 2009 a 2013, do Laboratório de Intervenção Urbana, “Nessa rua tem um rio”, do Instituto Undió. Atualmente, a artista trabalha nas áreas de pesquisa e de arte educação social.

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