Em meio a críticas de portuários, Embraport entra em operação
A Tribuna -
Na manhã desta quarta-feira (3), o
Terminal Embraport entrou em operação no Porto de Santos. As atividades
comerciais da empresa começaram com a escala do navio Mercosul Manaus, a
primeira embarcação mercante a atracar na instalação, localizada na
Margem Esquerda (Guarujá) do complexo santista.
Segundo
a assessoria da instalação, o navio, voltado à cabotagem (navegação
mercante na costa do Brasil) fica atracado por pelo menos 4 horas e,
nesta tarde, segue viagem na tarde desta quarta-feira. Às 9h40, foram
embarcados os dois primeiros contêineres.
Originalmente,
o início das operações estava previsto para terça-feira (2). Mas o
Manaus acabou prolongando sua atracação no cais do Terminal de
Exportação de Veículos (TEV), onde escalou antes de seguir para a
Embraport.
De
acordo com a assessoria da Embraport, na noite de terça, sua direção
esperava que o cargueiro conseguisse deixar o TEV e atracar no berço 1
do terminal da empresa até esta manhã, iniciando suas atividades logo em
seguida.
Ainda
na terça-feira, estivadores e operários portuários protestaram contra a
empresa, defendendo que fossem contratados por ela para as operações de
carga. No início da noite, em Santos, representantes dos trabalhadores e
do terminal se reuniram para negociar. As tratativas devem continuar
nesta tarde.
O primeiro
A
atracação do Mercosul Manaus é resultado do primeiro contrato do
terminal com uma companhia de navegação, nesse caso, a Mercosul Line,
braço do Grupo Maersk especializado no transporte marítimo de cargas de
cabotagem (aquelas transportadas entre portos de uma mesma costa).
O
acordo prevê escalas semanais no terminal. Depois do Manaus, o próximo a
parar na instalação marítima será o Mercosul Suape, na segunda-feira
que vem. No dia 15, virá o Log-In Jatobá e, no dia 23, o Mercosul
Santos.
Para
a Embraport, que recebeu do Ibama. no final de maio, a licença de
operação da fase 1 do terminal, o primeiro mês é considerado de testes
para que possa ser dado o próximo passo, que inclui o recebimento de
contêineres de comércio exterior.
A movimentação dessas cargas integra um segundo contrato da empresa, cujos navios devem começar a escalar no mês que vem.
A
instalação começa suas operações com dois berços (650 metros de cais) e
uma retroárea de 530 mil metros quadrados concluídos. A continuidade de
suas obras, com o término do terceiro berço destinado a contêineres e a
construção do ponto de atracação para granéis líquidos, dependerá da
demanda do mercado.
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