Eduardo Lopes: suplente integra projeto político do titular
Da Redação
O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ)
comemorou, nesta quarta-feira (10), a rejeição da proposta que reduzia
de dois para um o número de suplentes de senador (PEC 37/2011).
O parlamentar observou que a eleição para o Senado é majoritária e os
suplentes integram uma chapa, com um projeto político comum.
- O suplente disputa a eleição
juntamente com o senador principal. Como eu disse, eu pedi votos para o
meu senador [titular], que é o senador Marcelo Crivella, trabalhei na
campanha, me dediquei, fui coordenador da campanha dele - Eduardo Lopes,
ressaltando que até concorda com a redução do número de suplentes.
Lopes
disse também que é favorável à proibição da eleição para suplente de
cônjuge ou parente consanguíneo ou afim do titular do mandato, até o
segundo grau ou por adoção, medida que constava na proposta.
Para o senador, que desde março de 2012
substitui Crivella, nomeado para o Ministério da Pesca, sustentou que o
ponto que gerou discussão durante a análise da PEC é a impossibilidade
de o suplente suceder o senador em caso, por exemplo, de morte do
titular.
- Se eu faço parte de uma chapa
majoritária para disputar o Senado então eu tenho a função de vice na
ausência do titular - salientou.
Segundo ele, a medida abriria precedente para mudanças também na formação de chapas para presidente, governador e prefeito.
- Então nós teríamos na morte de um
presidente, na morte de um governador ou na morte de um prefeito,
teríamos que fazer uma nova eleição - argumentou.
O senador observou novamente que, nos
recentes protestos de rua, nenhuma faixa de manifestantes pedia o fim da
suplência de senadores e, portanto, a mudança não é uma resposta
efetiva à sociedade.
Agência Senado
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