Campanha contra a poliomielite encerra-se hoje com meta de vacinação alcançada

Campanha contra a poliomielite encerra-se hoje com meta de vacinação alcançada
Florianópolis,


A Campanha de vacinação contra a Poliomielite encerrou-se nesta sexta-feira, 28, com a meta de 95% de vacinação alcançada em Santa Catarina. Até esta tarde, a cobertura vacinal do Estado ultrapassou os 95%, ou seja, 364 mil crianças com idade entre seis meses e cinco anos incompletos foram imunizadas contra a paralisia infantil.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) orienta os municípios que não atingiram a meta de 95% de vacinação contra a pólio à prosseguirem com a mobilização até 5 de julho. “As unidades básicas de saúde devem vacinar as crianças no seu horário normal de funcionamento, das 8h às 17h”, destacou Eduardo Macário, gerente de imunização da DIVE.
Dos 295 municípios catarinenses, 225 já atingiram a meta de vacinação estipulada pelo Ministério da Saúde e pela SES. A faixa etária com menor índice de vacinação (89%) são as crianças com um ano. “Esses bebês precisam estar protegidos contra essa doença infecciosa viral que não há cura”, enfatiza Macário.
No estado, 382 mil crianças pertencem ao grupo a ser vacinado. Desse total, falta imunizar apenas 18 mil. Macário fala da importância de os pais levarem a caderneta de vacinação da criança. “Só poderão receber as gotinhas da vacina oral (VOP) as crianças que já tiveram registro das duas doses da vacina injetável contra a pólio (VIP)”, lembra Macário.
A VOP protege contra os três sorotipos da poliomielite – I, II e III. “Ela tem eficácia de até 95% em crianças que já tomaram as duas primeiras doses da vacina injetável contra a pólio”, diz o gerente de Imunização, lembrando que a primeira dose da VIP é dada aos dois meses e, a segunda, aos quatro meses de idade.
Há mais de 20 anos não existem registros casos de poliomielite no Brasil. Ainda assim, o vírus da pólio continua circulando em alguns países da Ásia e África. Este ano foram notificados 33 casos de crianças com poliomielite em países endêmicos. “Para garantir que a doença não seja reintroduzida no Brasil, é importante manter altas e homogêneas taxas de cobertura da vacina contra a poliomielite nesta população”, explica o diretor da DIVE, Fábio Gaudenzi. Isso significa que é muito importante que todas as crianças com idade entre seis meses a de cinco anos incompletos, de todos os municípios de Santa Catarina, estejam vacinadas.
Macário destaca que os postos de saúde de todo o Estado ainda estão vacinando contra a gripe as crianças que ainda não receberam a segunda dose da influenza, que totaliza 13 mil, além das gestantes, grupos prioritários e doentes crônicos. “O inverno já chegou e agora, mais do que nunca, as pessoas precisam estar imunizadas contra a gripe”, completou.
Quem não pode tomar a vacina oral contra a Pólio
A aplicação da vacina é rápida e indolor. São duas gotinhas administradas por via oral. “Mas ela deve ser evitada em crianças com infecções agudas, febre, que tenham hipersensibilidade aos antibióticos estreptomicina ou eritromicina, são imunologicamente deficientes ou apresentaram alguma reação anormal à dose anterior”, orienta o gerente de imunização da DIVE. As crianças que não tenham comprovação em caderneta de vacinação das duas doses da vacina injetável contra pólio (VIP) também não deverão tomar as gotinhas.

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