Apesar de defender plebiscito, Renan Calheiros admite realização de referendo

Rodrigo Baptista
O presidente do Senado, Renan Calheiros, voltou a defender nesta quinta-feira (4) a realização de um plebiscito para consultar a população sobre a reforma política, conforme sugeriu a presidente da República, Dilma Rousseff. Mas Renan Calheiros admitiu a possibilidade de adoção do referendo como alternativa, caso o primeiro não seja aprovado logo pela Câmara.

- Se ficar demonstrado que o plebiscito vai ter dificuldade de caminhar na Câmara, então todos temos que encontrar uma alternativa. Talvez a de fazer uma reforma a toque de caixa e submetermos a população, mas o fundamental, nessa circunstância, é ouvir a sociedade – afirmou.
De acordo com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, seriam necessários, no mínimo, 70 dias para viabilizar o plebiscito, após a aprovação do decreto legislativo pelo Congresso Nacional. A matéria deverá começar a tramitar pela Câmara dos Deputados e depois seguir para o Senado. Se o texto for alterado, terá de voltar à Câmara.
Na avaliação de Renan Calheiros, o apoio de Dilma Rousseff é fundamental nesse processo. O presidente afirmou também ser "fundamental é ouvir o clamor da sociedade com relação às mudanças na política brasileira".
- Eu acho, e já disse isso para ela [a presidente, que seu apoio é fundamental. É convergirmos, todos, na mesma direção para mudar a política. A política tem que se reinventar – disse.
Reeleição
O presidente do Senado também declarou ser favorável à manutenção da reeleição para o cargo de presidente da República.
-  Eu defendo a reeleição. Eu acho que estamos vivendo ainda a experiência da reeleição. Os resultados são favoráveis, de modo que eu acho que a reeleição é uma oportunidade que o administrador tem quando está indo bem, ser reeleito e concluir o seu mandato com grandes resultados – disse, ao ser questionado sobre a inclusão desse tema na reforma política.
O presidente do Senado as declarações após receber em seu gabinete o  ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Eles discutiram na ocasião propostas para melhorar os serviços públicos, como saúde e educação, além de políticas de desenvolvimento da indústria e do comércio.
Agência Senado

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