Violência contra homossexuais tem origem na infância, diz Jean Wyllys
Deputado contou sua própria experiência durante o seminário.
O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) destacou
há pouco que a violência contra os homossexuais, que inclui casos
diários de assassinatos, tem origem na infância. Ele participa do 9º
Seminário Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e
Transexuais (LGBT), organizado pelas comissões de Direitos Humanos e
Minorias; e de Educação e Cultura.
Wyllys, que é coordenador da Frente Mista pela Cidadania LGBT na Câmara, deu depoimento pessoal sobre sua infância em Alagoinhas, no interior da Bahia. Ele não se identificava, a partir dos 5 anos, com “coisas de meninos”, como futebol. “Eu gostava de fazer desenhos, brincar de roda, de cantar e de brincar de boneca com as minhas primas. Eu gostava de coisas de menina”, disse.
Segundo ele, nessa época começou a ser chamado de apelidos ofensivos e receber outras injúrias, além de ser vítima de violência física, por parte de outras crianças e também por parte de adultos, inclusive familiares. “Essas crianças não recebem nenhuma defesa na escola, e os professores muitas vezes inclusive culpam as crianças pelas injúrias recebidas”, afirmou. “Quem mandou ter esse jeitinho?, perguntam as professoras”. Segundo ele, os efeitos do tratamento hostil nas crianças e adolescentes vão da timidez a deficiências da fala, chegando a psicoses.
A deputada Teresa Surita (PMDB-RR), integrante da Frente Parlamentar Mista de Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, ressaltou que as crianças têm sexualidade desde que nascem e precisam ser orientadas. Ela defendeu ainda a aprovação da chamada Lei da Palmada (PL 7672/10), que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados sem o uso de castigos físicos.
O seminário, que discute durante todo o dia a sexualidade na infância e na adolescência, papel de gênero e bullying, prossegue no Plenário 9.
'Agência Câmara de Notícias'
Wyllys, que é coordenador da Frente Mista pela Cidadania LGBT na Câmara, deu depoimento pessoal sobre sua infância em Alagoinhas, no interior da Bahia. Ele não se identificava, a partir dos 5 anos, com “coisas de meninos”, como futebol. “Eu gostava de fazer desenhos, brincar de roda, de cantar e de brincar de boneca com as minhas primas. Eu gostava de coisas de menina”, disse.
Segundo ele, nessa época começou a ser chamado de apelidos ofensivos e receber outras injúrias, além de ser vítima de violência física, por parte de outras crianças e também por parte de adultos, inclusive familiares. “Essas crianças não recebem nenhuma defesa na escola, e os professores muitas vezes inclusive culpam as crianças pelas injúrias recebidas”, afirmou. “Quem mandou ter esse jeitinho?, perguntam as professoras”. Segundo ele, os efeitos do tratamento hostil nas crianças e adolescentes vão da timidez a deficiências da fala, chegando a psicoses.
A deputada Teresa Surita (PMDB-RR), integrante da Frente Parlamentar Mista de Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, ressaltou que as crianças têm sexualidade desde que nascem e precisam ser orientadas. Ela defendeu ainda a aprovação da chamada Lei da Palmada (PL 7672/10), que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados sem o uso de castigos físicos.
O seminário, que discute durante todo o dia a sexualidade na infância e na adolescência, papel de gênero e bullying, prossegue no Plenário 9.
'Agência Câmara de Notícias'
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