Servidores da Susepe concluem etapa do curso de Justiça Restaurativa
- Atividade teve o objetivo de abordar os aspectos práticos da metodologia de mediação de conflitos
Mais de 30 pessoas estiveram reunidas durante dois dias para convivência e troca de experiências, sendo metade do grupo composto por servidores da Susepe e o restante por voluntários da Pastoral Carcerária. Os participantes da Susepe já haviam concluído a etapa anterior, com os fundamentos básicos da metodologia e, agora, apresentaram relatos de casos para que os demais integrantes, vindos de diversas regiões do Estado, pudessem colaborar com sugestões sobre a melhor forma de resolução dos conflitos nos estabelecimentos prisionais.
Facilitadores A metodologia da Justiça Restaurativa requer a existência de uma figura denominada facilitador, que desenvolve o papel da mediação do diálogo entre vítima e ofensor e busca promover a dissolução dos conflitos existentes, traçando um paralelo entre eles até que seja possível que os caminhos se cruzem para uma convivência pacífica.
Desafios Uma das atividades do grupo, durante o encontro deste sábado, foi de refletir sobre a atuação do facilitador junto aos conflitos existentes e a responsabilidade que esta tarefa requer. Para a servidora da Susepe, Denise Santiago Ferraresi, um dos desafios é a mudança de comportamentos. "Ser facilitador é buscar promover uma transformação do ‘velho' para o ‘novo'. É romper com algumas amarras, como a falta de diálogo, por exemplo. É buscar a união com propósito do entendimento e da superação de dificuldades", afirmou.
Grupos de estudos A continuidade da formação em Justiça Restaurativa se deve ao engajamento dos servidores com a metodologia, assim, surgiram grupos de estudos sobre o tema em Porto Alegre e Passo Fundo. A previsão é que um novo grupo de estudos comece a se reunir, em Caxias do Sul, a partir de junho deste ano.
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