Secretário conhece empresas do segmento de energia eólica na Dinamarca
- Comitiva conheceu as fábricas da Simens e Vestas e LM
Além de adquirir maior conhecimento a respeito da produção de equipamentos de energia eólica, a comitiva gaúcha também apresentou o potencial do Rio Grande do Sul para os investidores, que hoje identificam possibilidades neste segmento no Brasil com ênfase apenas no Nordeste. "Todas as empresas ficaram muito impressionadas com a capacidade de expansão deste tipo de energia no RS no curto e médio prazo, que pode chegar a quatro mil megawatts", afirmou Albuquerque, ao destacar que ficou evidente que as empresas já contam com estratégias e escritórios no continente americano, buscando também a inserção no mercado brasileiro.
O presidente da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Sérgio Dias, também integrante da comitiva, considerou positiva a agenda naquele país. "O Estado já está em segundo lugar em geração de energia eólica no Brasil, mas trabalhamos no sentido de alcançar o primeiro. Com esta colocação, a atração de indústrias do setor de equipamentos para geração eólica desencadeia uma oportunidade de reduzir os custos da implementação desses parques e, consequentemente, aumenta a competitividade dos projetos no Rio Grande do Sul", afirmou.
Dias destacou que a CEEE tem interesse em expandir sua capacidade. "Por enquanto a Companhia participa de projetos de geração eólica associada a outras empresas, mas pretende se inserir no mercado com projetos próprios e, para isto, é muito importante o contato com empresas que produzam os equipamentos, tendo em vista que os contratos de fornecimento de energia ao sistema são feitos por meio de leilões. Portanto, eficiência e baixo custo são fundamentais para a CEEE", disse.
Uma das empresas visitadas já possui instalações no Brasil e, as outras, estudam a possibilidade de se instalarem nos próximos anos, sendo que os locais ainda não estão definidos. Albuquerque convidou as empresas para visitarem o Estado para observar de perto as condições e potencialidades do RS. "A vinda de empresas se condiciona à expansão do setor e, neste sentido, a crescente participação dos projetos no Rio Grande do Sul, corrobora para a possível consolidação de uma indústria da cadeia de equipamentos ligados à geração de energia eólica".
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