Reunião dá continuidade às tratativas para as obras de manutenção da calha do Rio Tubarão
Florianópolis,


Uma das mais importantes obras de prevenção a cheias na região de Tubarão foi pauta de reunião entre membros do Governo do Estado e representantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, nesta terça-feira (15), na Secretaria de Estado do Planejamento. O encontro deu continuidade às tratativas para as obras de manutenção da calha do Rio Tubarão, entre a Cidade Azul e Laguna.
Os representantes do Comitê apresentaram dados e estudos mais detalhados sobre o processo de desassoreamento do Rio e alertaram sobre os cuidados necessários para a elaboração do Termo de Referência, que será o alicerce sobre o qual serão feitos os projetos - Estudo de Impacto Ambiental e Executivo - e futuramente, a obra.
Mas, a discussão foi além da manutenção da calha do Rio Tubarão, quando o engenheiro químico e climatologista, Rafael Marques, e o gerente Regional da Cidasc, Claudemir S. Santos, falaram da complexidade da obra, que exige ação técnica interdisciplinar para evitar novos prejuízos, como os causados com a enchente de 1974. “Medidas como a criação de uma rede de monitoramento da bacia hidrográfica do Rio Tubarão, a preservação e recuperação das margens do Rio e a viabilidade de canais extravasores são importantes para o processo”, ressaltou.
Em visita a cidade de Tubarão no início deste mês, o secretário do Planejamento, Filipe Mello, falou que o Projeto Básico, compromisso do Governo do Estado, está em fase de contratação, o que compreende uma nova batimetria. Paralelamente a este projeto, o Estado também fica responsável pela contratação do Estudo de Impacto Ambiental e Projeto Executivo, estimados em R$ 9 milhões. Também devem ser analisados os locais de bota fora do material a ser removido do fundo do Rio, já que a areia é contaminada por materiais pesados e não pode ser depositada em qualquer lugar. O Governo Federal deve entrar com os recursos por meio do PAC, estimados em R$ 80 milhões.
A obra de manutenção da calha do Rio Tubarão compreende 29,7 mil metros entre a área urbana de Tubarão até a foz, em Laguna. Conforme a última batimetria, em alguns pontos a calha está 40% comprometida. É necessário remover pelo menos 6.831.455,075 metros cúbicos de material. A última obra de dragagem ocorreu há 29 anos e 10 meses.
Participaram do encontro representantes da Secretaria do Planejamento, Defesa Civil, Secretaria Regional de Tubarão, Comitê da Bacia do Rio Tubarão, Cidasc, e Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos.

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