Programa da ONU aproxima comunidades da Conferência

Por Redação TN/PNUD

O Rio de Janeiro estará imerso no conceito de desenvolvimento sustentável durante o mês de junho. Ao todo, serão 10 dias de reuniões e diálogos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Para evitar que as discussões fiquem restritas aos locais destinados à Conferência, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) promoverá ações culturais e sociais na cidade para esclarecer e divulgar à população os objetivos da Rio+20.
O projeto está sendo realizado em parceria com o Comitê Nacional de Organização da Conferência e beneficiará, em especial, as comunidades da Rocinha, Cidade de Deus e Babilônia, além do Chapéu-Mangueira, Cantagalo, Pavão-Pavãozinho, Complexo do Alemão e Vidigal. Até a próxima segunda-feira, dia 7, ONGs e outras instituições serão selecionadas para implementar duas dessas ações, que visam sensibilizar a comunidade às temáticas que serão trabalhadas no evento. Cada instituição selecionada receberá R$ 8 mil.
A primeira delas, chamada de Comunidades Sustentáveis, busca realizar oficinas e outras atividades de mobilização comunitária para integrar a população com o tema da sustentabilidade. O programa Cultura+20, por sua vez, faz uso de manifestações culturais e artísticas (fotografia, moda, música, dança, grafite, teatro, artes plásticas, etc.) como ferramentas de comunicação e inclusão social. Ao todo, serão selecionados 35 projetos – todos devem ter a proposta temática associada à Rio+20.
“Essa é uma tentativa de aproximar as comunidades da Conferência. As Nações Unidas querem que a Rio+20 tenha também impacto na vida cotidiana das pessoas, traduzindo a discussão para uma realidade mais palpável, inserindo e fortalecendo iniciativas de sustentabilidade no dia a dia delas”, diz Moema Freire, Oficial de Programa do PNUD Brasil. Moema ainda explica que a demanda veio da própria comunidade, que se mostrou interessada em saber mais sobre o evento.
Para concorrer ao edital, é necessário que a instituição esteja devidamente inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. O documento ainda encoraja que as organizações façam parcerias com outras de menor porte, garantindo maior participação e envolvimento dentro das comunidades

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