Presas de Santa Cruz do Sul começam a trabalhar na produção de pufes
- A produção atual é de 1,3 mil pufes por semana e a fábrica trabalha com até 14 tipos diferentes
Os produtos são comercializados por uma empresa de Charqueadas, que mantém convênio com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) em mais cinco unidades prisionais do RS, proporcionando trabalho a cerca de 270 presos.
O delegado Penitenciário da 8ª Região, com sede em Santa Cruz, Anderson Louzado, destaca a importância de possibilitar que os apenados tenham acesso ao mercado de trabalho, ainda durante o cumprimento da pena. Segundo ele, "muitos não tiveram esta oportunidade, o que está sendo proporcionado agora".
O diretor do presídio, Bruno Pereira, ressalta que quando o detento tem a possibilidade de trabalhar, ao sair do presídio, o índice de reincidência no crime diminui. O RS é o que mais proporciona trabalho aos presos, pois de 29 mil detentos, 12 mil têm acesso ao trabalho.
A produção atual é de 1,3 mil pufes por semana e a fábrica trabalha com até 14 tipos diferentes de produtos. A mão de obra prisional permite que os itens sejam comercializados por um preço mais acessível, tornando-se mais vantajoso para o empresário, já que não possui encargos sociais trabalhistas. Para o preso, a cada três dias trabalhados, reduz um da pena.
Pavilhão O pavilhão, localizado na área do presídio, que abriga a fábrica de pufes, e agora, uma serralheria estava abandonado há três anos. Em 2011, o local passou por retirada dos entulhos, limpeza e reforma com a mão de obra dos presos.
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