Mesa de negociação entre Governo e Sinte foi reaberta
Florianópolis,


Com a volta dos professores grevistas às salas de aula, o Governo de Santa Catarina retomou as negociações com a categoria. Na manhã desta quarta-feira, 9, seis representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) se reuniram com representantes da Secretaria de Estado da Educação (SED) e com o responsável pela Coordenação Executiva de Negociação e Relações do Estado de Santa Catarina  (CONER), Décio Vargas.
O foco do primeiro dia de discussão foi a reposição das aulas, perdidas devido à greve, e o estudo para descompressão da tabela salarial do magistério catarinense. A SED vai analisar e discutir com os diretores e gerentes de educação das Secretarias de Desenvolvimento Regional as orientações para reposição das aulas. “Poucas escolas terão que fazer um calendário especial, pois a imensa maioria dos professores trabalhou normalmente”, evidencia a diretora de Gestão de Pessoas, Lúcia Gorges.
Sobre a tabela salarial, o Governo quer, junto com o Sinte, aprimorar a proposta apresentada e, para isso, ouviu as solicitações da categoria. “Com base no que nos foi repassado e seguindo o orçamento existente vamos analisar até aonde podemos chegar. Será um trabalho em conjunto para que se chegue a uma boa solução para ambos os lados”, afirmou Vargas.

No encontro também foi apresentado o cronograma para os trabalhos da mesa de negociação. “Neste mês de maio faremos encontros nas segundas e quartas-feiras, às 14h”, confirma o coordenador do Coner.
 Proposta será aprimorada
O projeto de Revitalização da Carreira do Magistério entregue aos diretores do Sinte no dia 16 de abril será reestudado durante os encontros da mesa de negociação.  O projeto apresenta uma nova estrutura na tabela de vencimentos com seis níveis – magistério, licenciatura curta, plena, especialização, mestrado e doutorado - e aumenta para 10 o progresso funcional. Assim, os professores com pós-graduação, situados na referência final de seus níveis, passam a ter novas referências para progressão e, com isso, maior crescimento profissional. Segundo a proposta, o objetivo é recuperar em patamares condizentes com a nova realidade a defasagem imposta pela Lei do Piso Nacional (Lei Federal n° 11.738), sobre os vencimentos dos níveis de formação superior, especialização, mestrado e doutorado em relação ao nível de magistério. O prazo para implementação vai de agosto de 2012 a dezembro de 2013.

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