LEI VAI FAZER DOIS ANOS, MAS ALIENAÇÃO PARENTAL EXIGE CONSCIENTIZAÇÃO PARA CESSAR
Os primeiros estudos científicos que constataram a alienação parental
começaram em 1985 nos estados Unidos. Em meados dos anos 1990, as
primeiras publicações sobre o assunto chegam ao conhecimento dos
magistrados brasileiros. Posteriormente, as jurisprudências confirmam o
entendimento de que há pais, mães e responsáveis que, por um distúrbio
emocional, joga um dos genitores contra o filho. A atitude perversa
consiste em lançar a criança contra um dos pais por meio da implantação
de histórias e memórias mentirosas. Os danos psicológicos sofridos pelo
filho podem se arrastar por toda a vida. Em 2010, é promulgada a Lei da
Alienação Parental tipificando o crime e prevendo sanções. Em 2012,
continua o esforço por mais esclarecimentos sobre o problema.
"25 de abril é um dia em
que nos quatro cantos do mundo, as pessoas envolvidas com o Direito de
Família comemoram a conscientização contra a alienação parental",
destaca a promotora de justiça (MG) e sócia do IBDFAM, Raquel Pacheco.
Este ano, a Coordenadoria de Defesa das Famílias, comandada pela
promotora, promoveu o I Seminário Alienação Parental - Múltiplos
Olhares.
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