Jovem representa região de Ituporanga em conferência e canta para os colegas
Florianópolis,


A estudante Gabriela Francener, de 16 anos, arrancou aplausos e sorrisos de admiração das pessoas que estavam num dos auditórios do Cambirela Hotel, na Capital, na tarde desta quinta-feira. A garota, que representa a região de Ituporanga na Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, gosta de cantar e aproveitou os momentos de espera da apresentação do coral infantil Vozes da Esperança, para soltar a voz.
O evento, que discute as políticas públicas para atender a esta parcela da população, encerra-se nesta sexta-feira (27), em Florianópolis. Para hoje, estão previstas as deliberações da plenária e a eleição dos delegados. As deliberações incluem a escolha das 25 diretrizes e 45 propostas a serem encaminhadas para a conferência nacional, prevista para julho, em Brasília. Ainda serão eleitos os dois jovens que irão representar Santa Catarina na cobertura jornalística do evento nacional.
Gabriela conta que começou a cantar por acaso quando tinha oito anos e foi ao casamento de um tio. “Eu sempre gostei, desde os dois anos, já inventava músicas e cantava para a minha mãe”, recorda-se. Além de ser apaixonada por música, a jovem também se preocupa com os problemas que envolvem as crianças e adolescentes. “Nós temos que lutar pelos nossos direitos e os adultos também precisam fazer a sua parte”, acredita.
A garota, que mora em Aurora, representa a região de Ituporanga neste e em outros eventos culturais e diz que os jovens devem estar atentos aos problemas à sua volta. ”Este tipo de debate é importante para que todos possam lutar por uma causa comum”, destaca.
Os adolescentes estão participando ativamente das atividades da conferência: como delegados nas discussões e na cobertura jornalística do evento. Um dos exemplos é o das estudantes Bruna Gonçalves, de 15 anos; e Daiane Cristina da Silva, de 13. Ambas são de cidades diferentes, mas estão unidas no projeto Educomunicação, que pretende incentivar os jovens a fazer a cobertura da conferência de forma colaborativa. As duas ficaram encarregadas de produzir as fotos e postar nos blogs destinados à divulgação. Daiane, que é de Brusque, participa de conferências deste tipo desde 2009.
Na avaliação da garota, há ainda muita criança e adolescente fora da escola ou vítima de violência. “Este tipo de debate contribui para encontrar soluções para problemas como este”, opina. A estudante Bruna, que é de Florianópolis, interessa-se pelos temas relacionados ao público de sua faixa etária. “Tem muita coisa para melhorar, mas acredito que eventos assim ajudam a conscientizar as pessoas de que é preciso fazer mais”, diz.
O evento é promovido pela Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação e o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca).

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