Governo diz que professores não sabem enfrentar violência contra gays
A representante da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República, Nadine Borges, ressaltou que os
professores brasileiros não estão preparados para enfrentar o debate
sobre a violência contra os homossexuais, assim como os médicos também
não estão. Para ela, a escola deve ser espaço de conquista de cidadania.
“O adolescente não pode achar que é sua orientação sexual é crime”,
disse.
No 9º Seminário Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), Nadine lembrou que, em pleno século XXI, muitos adultos ainda morreram no Brasil por conta da sua orientação sexual. A representante do movimento “Mães pela Igualdade”, Marlene Xavier, mãe de quatro filhos homossexuais, contou que há 10 anos perdeu um de seus filhos por conta da homofobia. “Ele foi tirado de mim por pessoas homofóbicas, e os responsáveis por isso estão livres, porque são pessoas de grande poder aquisitivo, infiltradas na política”, relatou.
De acordo com Marlene, nunca foi fácil lidar com o desrespeito da sociedade com seus filhos e com o sofrimento deles com o bullying e outras formas de violência. Segundo ela, seus filhos tiveram dificuldades de conseguir trabalho na cidade mineira onde nasceram – Montes Claros. “Foi difícil não deixar que meus filhos caíssem na marginalidade e foi difícil lidar com o pai das crianças”, relatou. “Apesar de amarmos profundamente nossos filhos, não desejamos que sejam homossexuais por medo da sociedade, por medo da discriminação”.
Conforme a representante da Secretaria de Direitos Humanos, a violência contra crianças e adolescentes, inclusive de gênero, também pode ser denunciada por meio do serviço Disque 100, criado inicialmente para receber denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes. “Não podemos admitir na sociedade, em 2012, qualquer tipo de violência, inclusive a palmada”, destacou. Ela defendeu a aprovação da chamada Lei da Palmada (PL 7672/10) que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados sem o uso de castigos físicos.'Agência Câmara de Notícias'
No 9º Seminário Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), Nadine lembrou que, em pleno século XXI, muitos adultos ainda morreram no Brasil por conta da sua orientação sexual. A representante do movimento “Mães pela Igualdade”, Marlene Xavier, mãe de quatro filhos homossexuais, contou que há 10 anos perdeu um de seus filhos por conta da homofobia. “Ele foi tirado de mim por pessoas homofóbicas, e os responsáveis por isso estão livres, porque são pessoas de grande poder aquisitivo, infiltradas na política”, relatou.
De acordo com Marlene, nunca foi fácil lidar com o desrespeito da sociedade com seus filhos e com o sofrimento deles com o bullying e outras formas de violência. Segundo ela, seus filhos tiveram dificuldades de conseguir trabalho na cidade mineira onde nasceram – Montes Claros. “Foi difícil não deixar que meus filhos caíssem na marginalidade e foi difícil lidar com o pai das crianças”, relatou. “Apesar de amarmos profundamente nossos filhos, não desejamos que sejam homossexuais por medo da sociedade, por medo da discriminação”.
Conforme a representante da Secretaria de Direitos Humanos, a violência contra crianças e adolescentes, inclusive de gênero, também pode ser denunciada por meio do serviço Disque 100, criado inicialmente para receber denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes. “Não podemos admitir na sociedade, em 2012, qualquer tipo de violência, inclusive a palmada”, destacou. Ela defendeu a aprovação da chamada Lei da Palmada (PL 7672/10) que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados sem o uso de castigos físicos.'Agência Câmara de Notícias'
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