Governo alerta população para aumento de casos de dengue na Região Metropolitana
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  • Ciro alertou que só neste ano já foram registrados 17 casos importados na RMPA

A Secretaria Estadual da Saúde faz um alerta à população devido a situação da dengue na Região Metropolitana. Entre os 67 municípios no Estado com infestação do mosquito transmissor da doença (Aedes aegypti), estão: Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Gravataí, Novo Hamburgo, Porto Alegre, São Leopoldo e Viamão.

De acordo com dados apresentados pelo secretário da Saúde, Ciro Simoni, durante coletiva na manhã desta terça-feira (15), só neste ano já foram registrados nessas cidades 17 casos importados de dengue (onde a contaminação ocorreu em outros estados), sendo dois em Canoas, 14 em Porto Alegre e um em Viamão. Em 2012, o RS contabiliza, no total, 29 casos de dengue contraídos dentro do Estado (autóctones) e outros 50 casos importados.

O reforço das ações preventivas busca se antecipar a um aumento no número de casos, que comparativamente com o ano passado ainda estão menores. No mesmo período em 2011, já haviam confirmados 277 casos no Estado, sendo 181 autóctones. Em 2012, são até agora 76 no total, 27 deles com contágio no RS.

A Região Metropolitana, em maio do ano passado, registrou circulação viral nos meses de abril e maio, com onze casos em Porto Alegre, um em Alvorada (que se contaminou em Porto Alegre, no local de trabalho) e um em Canoas (cujo local de infecção não foi determinado). Em 2010, Porto Alegre registrou em maio cinco casos autóctones.

O secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, destacou que a Região Metropolitana demanda uma atenção diferenciada devido à proximidade física dos municípios, a grande densidade populacional e o intenso fluxo de pessoas, veículos e mercadorias, tornando-se uma área de considerável vulnerabilidade para a ocorrência de epidemias de dengue. Ainda, por tratar-se de grandes centros, muitas pessoas se deslocam diariamente para outros estados com reconhecida circulação do vírus da dengue, podendo ser infectados e virem a desenvolver a doença nos seus municípios, que apresentam hoje situação de infestados.

Para o secretário, a participação de cada cidadão em ações e medidas para o controle da doença são fundamentais. "Por maior que seja o nosso trabalho, não teremos sucesso no combate à dengue sem a participação de todos. Temos que trabalhar todos para isso", frisou. Segundo Ciro, são medidas possíveis, mas que causam grande impacto no controle do inseto e, consequentemente, na transmissão da dengue.

De acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde, o importante é não deixar água parada, o que favorece o desenvolvimento das larvas, por meio de medidas simples, como as seguintes:

- Não acumule pneus velhos. Se forem utilizados, devem ser furados ou cobertos para que não acumulem água
- Feche caixas d'água, tonéis, barris e latões
- Mantenha calhas, canos e ralos desentupidos
- Latas de lixo devem ficar sempre bem fechadas e evite acumular entulhos e restos de obras
- Mantenha garrafas vazias com o gargalo para baixo
- Troque diariamente a água do bebedouro de animais domésticos e faça, pelo menos, uma limpeza semanalmente, com escovação
- Mantenha a água das piscinas tratada. Se não estiver usando, mantenha-a coberta
- Mantenha os pratos dos vasos sem água. Escove bem para remover possíveis ovos do mosquito e encha o prato de areia
- Se for viajar ou se a casa ficar desocupada por alguns dias, deixe a tampa do vaso sanitário fechada
- Plantas, como bromélias, devem ser regadas somente na raiz e deverão ser feitos furos nas folhas para não acumular água
- Mantenha limpas e sem água acumulada as gavetas de degelo da geladeira

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